Chegaram na manhã dessa sexta-feira (28), em Corumbá, as ministras Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) que vão acompanhar in loco a situação dos incêndios florestais no Pantanal.
Os representantes do Governo Federal devem anunciar uma série de ações, investimentos e medidas para auxiliar no combate aos focos que atingem o bioma desde o mês de abril deste ano, período considerado muito precoce ao habitual e agravado pela intensa estiagem do primeiro semestre de 2024.
O secretário estadual da Casa Civil, Eduardo Rocha, disse que será feito um sobrevoo no Pantanal. “Vamos fazer um sobrevoo de mais ou menos 40 minutos com a Força Nacional sobre a área em que está pegando fogo e vamos passar depois na Marinha”, disse, lembrando que será feria uma apresentação para os ministros logo em seguida.
O objetivo é mostrar como o fogo começou e como o Estado vem cuidando disso. “O Estado está trabalhando e eles têm de entender como isso ocorre, quantas pessoas trabalham nisso e quantos equipamentos são usados”, frisou, completando.
Ainda na sua fala, o secretário citou que o governador Eduardo Riedel deve, no final da apresentação técnica, fazer alguns pedidos aos ministros. “Um destes deve ser relativo ao projeto de R$ 50 milhões que a Defesa Civil de Mato Grosso do Sul elaborou, necessitando de carros, equipamentos e combustível”, detalhou.
Rocha lembrou que o período tradicional de seca começa a partir de julho e segue até setembro. “A seca e o fogo veio antes esse ano, já que geralmente começa em agosto. Então nós temos mais três, quatro meses pela frente e nós vamos precisar [do recurso]”.
O Governo de Mato Grosso do Sul vai montar um gabinete de crise em Corumbá. “Cada secretário virá uma semana, dez dias, acompanhar de perto. Nós vamos ter uma equipe aqui todos os dias”, concluiu o chefe da Casa Civil.
