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Homem é morto em Campo Grande e irmã e ex-companheira são presas

15/08/2014 10h

G1

anheira, de 26 anos; a mãe dela, de 47 anos e o irmão, de 27 anos, são suspeitos do homicídio. As mulheres confessam o crime e estão presas. O rapaz fugiu com a arma de fogo.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima havia tido relacionamento com a jovem por três anos. O casal estava separado há um ano e, na versão da suspeita à polícia, desde então o ex-companheiro a ameaça de morte. Ela disse ainda que já havia pedido medidas protetivas, mas não tinha dado prosseguimento porque tinha medo do homem ficar mais agressivo ao ser notificado.

A jovem também declarou aos policiais que na noite de quarta-feira (13) o ex-marido foi à casa dela, jogou pedras no portão e a ameaçou de morte. Ela chamou a Polícia Militar (PM) e quando os militares chegaram, o homem já havia saído do local.

Nessa quinta-feira (14), ele voltou à residência da ex-mulher e lá estavam os quatro suspeitos do homicídio. O homem chamou pela jovem, ela abriu o portão, ele entrou, houve discussão e então os tiros.

O homem teria ofendido a ex-companheira. De acordo com relatos da jovem à polícia, o irmão dela, que já havia ameaçado matar a vítima, disparou de três a cinco tiros e acertou o ex-cunhado. Ele correu e caiu duas casas depois.

As três mulheres foram ao local onde o homem caiu e, com ele ainda consciente, deram golpes de pé de cabra e pedaços de concreto. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas quando chegou, a vítima já estava morta.

A irmã da vítima se apresentou no local como suspeita e falou sobre a participação das demais pessoas. À Polícia Civil, conforme registro policial, as mulheres disseram que se sentiram “aliviadas” com a morte, porque a vítima era violenta. A irmã declarou também que já tinha sido violentada sexualmente pelo irmão quando moravam em Rondônia.

Emboscada

Para a Polícia Civil, segundo consta no boletim de ocorrência, a ex-companheira da vítima pode ter premeditado o homicídio junto com o irmão. A vítima batia no portão da casa. A jovem sabia que o rapaz estava armado.

Ela permitiu que o ex-companheiro entrasse, “fazendo com que o mesmo iniciasse uma discussão” , de acordo com registro policial, e então ele foi baleado. O rapaz fugiu com a arma na motocicleta da irmã.

Ainda segundo a Polícia Civil, a suspeita apagou mensagens e registro de ligações do celular dela.

O crime foi registrado como homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a reação da vítima e resistência.

Na delegacia

Conforme o boletim de ocorrência, os policiais pediram para que a jovem ficasse sentada em um corredor da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do bairro Piratininga e ela não obedeceu.

Ao ser algemada por um investigador, a jovem o arranhou e mordeu o braço esquerdo dele. Ela também falou aos policiais que iria prejudicar a carreira deles.

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