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quinta-feira, 26 de dezembro, 2024
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Homem que matou outro no bairro Jardim das Cerejeiras é condenado a 6 anos de prisão

Foi condenado a seis anos de prisão o homem que matou outro, em Campo Grande, em decorrência do furto de uma roçadeira. O crime aconteceu em meados de maio deste ano e o julgamento do caso foi nesta terça-feira (05).

Durante o depoimento, o autor negou o motivo apontado pelo Ministério Público Estadual (MPMS), responsável pela denúncia, e disse que houve uma briga entre a vítima e ele, com tapas no rosto, além de bebedeira. Na oportunidade, falou estar arrependido.

O crime aconteceu na Rua Osmira Machado de Almeida, no bairro Jardim das Cerejeiras. Segundo a investigação, o autor passou o dia bebendo e, ao voltar para casa, notou que a sua roçadeira tinha sumido.

Depois, pegou uma faca e foi até o bar em que estava momentos antes e passou a acusar a vítima pelo crime. Houve uma discussão até que em determinado momento o atingiu com quatro golpes de faca e ainda tentou enforcá-lo com um ‘mata-leão’.

Réu deu outra versão aos fatos

Ao tomar a palavra, o réu confirmou que passou o dia bebendo e que percebeu o furto. Com isso, saiu perguntando para vários moradores se alguém teria visto quem furtou o maquinário. Na rua de trás do bar encontrou a vítima e o questionou sobre o fato.

“Ele disse: ‘Você é um bosta, merece ser furtado’, e me deu um tapa na cara”, contou o réu, no plenário. Ainda na sua versão, perguntou porque teria lhe agredido, mas o homem tornou a bater nele, até que foi embora e continuou buscando pela máquina.

Algum tempo depois, o autor desceu até o bar no intuito de continuar perguntando para as pessoas sobre o furto, onde encontrou a vítima outra vez e que estava armado com uma faca, momento em que houve a briga entre os dois.

No depoimento, detalhou que entrou em luta corporal com a vítima e conseguiu retirar a faca das mãos dele e acertou para se defender. “Ou era eu, ou era ele”, pontuou, dizendo ainda que também foi ferido na confusão e tomou quatro pontos na cabeça.

Apesar da sua versão, o réu foi condenado por homicídio doloso simples pelo júri popular e recebeu a pena de seis anos de prisão no regime semiaberto.

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