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quinta-feira, 12 de setembro, 2024
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Imagens aéreas mostram como ficou a região após rompimento de barragem; órgãos estaduais investigam as causas

Imagens aéreas divulgadas pelo Governo do Estado dão a dimensão da destruição provocada pela enxurrada que escorreu a partir do rompimento da barragem de uma lagoa em um condomínio de luxo localizado às margens da rodovia federal BR-163, entre as cidades de Campo Grande e Jaraguari.

O acidente aconteceu na manhã desta terça-feira (20) e deixou a pista interditada até às 13 horas, quando o trânsito foi liberado no sistema de Pare e Siga. Parte lateral da rodovia desmoronou com a força da água e uma enorme cratera se abriu. Pelo menos três casas de sitiantes nas proximidades foram destruídas. Não há vítimas.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) estão apurando as causas do rompimento e a empresa responsável pelo lago deve responder pelos prejuízos ambientais e aos moradores que tiveram casas afetadas, alguns relataram perder eletrodomésticos, roupas, comidas e outros bens.

Agora, a Defesa Civil vai monitorar o local e, junto aos Bombeiros, também está avaliando os danos causados pelo incidente, podendo adiantar que já foi identificada uma residência totalmente atingida pela água, além de danos parciais em duas estruturas de criação de animais. A Polícia Civil abriu um inquérito próprio para investigar o caso.

Possíveis impactos ambientais também estão sendo levantados pelo Imasul, com apoio da Defesa Civil. Um sobrevoo com avião já foi realizado e drones também são usados para avaliar a situação. Também é analisado se o empreendimento está em conformidade com as legislações ambientais, de recursos hídricos e de segurança de barragens.

“Não há registro de mortes. PRF e a CCR MS Via estão realizando o controle do tráfego na BR-163, que está parcialmente interditada – ou seja, o fluxo acontece em apenas uma pista, tanto para veículos leves como para os mais pesados”, disse parte da nota emitida pelo Governo do Estado.

A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) trabalham em rotas alternativas pela rodovia estadual MS-010. “Devido às peculiaridades de cada estrada, a orientação é que veículos pesados sigam a rota pela MS-244, enquanto os veículos leves devem optar pelo desvio na MS-445”.

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