A Polícia Civil do Mato Grosso está investigando o assassinato de Laysa Moraes Ferreira, a rapper La Brysa, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado na quinta-feira (09) enrolado em um tapete e jogado no Rio Cuiabá, em Cuiabá (MT).
Segundo o site local Olhar Direto, a DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) assumiu a investigação e acredia que o crime tenha ligação com alguma facção organizada.
A perícia identificou marcas de agressão, além disso, ela foi totalmente amarrada nos pés e em parte da barriga. A perícia acredita também que a vítima foi enrolada no tapete e descartada no rio ainda viva. Foi encontrada areia no pulmão dela.
Outro detalhe divulgado é que o corpo estava amarrado em uma lata de tinta com concreto dentro, feito pelo autor para impedir que emergisse. Apesar do avançado estado de decomposição, a identificação de Laysa aconteceu pelas tatuagens e cabelo.
A causa da morte, conforme a perícia, foi por afogamento. Para a investigação, é possível que a artista tenha sido morta por algum grupo rival ao qual ela, supostamente, fazia parte. La Brysa tinha fotos nas redes sociais fazendo sinal com as mãos de uma facção.
O caso
Ela estava desaparecida dos familiares desde o dia 03 de janeiro, quando parou de responder às mensagens dos amigos e familiares. A casa dela, em Cuiabá, onde residia desde marçode 2024, estava com a porta destrancada.
Natural de Três Lagoas, La Brysa tem 12 anos de carreira e ganhou diversos títulos em batalhas de rap em Campo Grande, mas a fama maior veio quando venceu a batalha ‘Vai Ser Rimando’, promovida pelo cantor Emicida.
Ainda de acordo com o amigo de Layssa, ela fazia parte do coletivo Mulheres do Hip-Hop, era MC e cantava rap, trap e funk. Além disso, sofria de depressão e não tinha familiares em Cuiabá.