Dado também indica redução de 83% em ocorrências envolvendo ônibus clandestinos na rodovia
O número de acidentes com ônibus na BR-163, em Mato Grosso do Sul, caiu 25% entre janeiro e setembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados da CCR MSVia, concessionária que administra os 845,4 quilômetros da rodovia. Em 2024, foram registrados 18 acidentes, contra 24 no ano anterior.
O levantamento da concessionária também apontou uma queda no número de panes em ônibus. De janeiro a setembro deste ano, ocorreram 449 casos, representando uma redução de 19% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 552 registros. Além disso, o número de ocorrências envolvendo ônibus clandestinos na rodovia diminuiu 83%.
Arrison Szesz, gerente de operações da CCR MSVia, atribui os resultados ao trabalho conjunto da concessionária com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A intensificação da fiscalização pela ANTT ajudou a coibir a circulação de veículos irregulares, garantindo mais segurança nas estradas.
Nos últimos meses, foram promovidas campanhas educativas para alertar os passageiros sobre os riscos de viajar em ônibus clandestinos e a importância de escolher transportadoras autorizadas. A CCR MSVia também realizou palestras em empresas de ônibus e ações de conscientização em rodoviárias de várias cidades do estado.
“O nosso compromisso é com a segurança dos usuários da BR-163/MS. A redução de panes nos ônibus reflete o esforço contínuo em melhorar a segurança no transporte de passageiros, junto com as ações da agência reguladora”, afirma Szesz.
Campanha “Vou de Cinto”
Para conscientizar motoristas e passageiros de ônibus sobre a importância do uso do cinto de segurança em viagens intermunicipais, a CCR MSVia, em parceria com a ANTT, PRF/MS e Agems, intensificou suas ações em rodoviárias. Ontem (10), uma nova ação educativa foi realizada na Rodoviária de Campo Grande.
O material distribuído pelas equipes da CCR MSVia traz dados que comprovam a eficácia do cinto de segurança, indicando que, em caso de acidentes, o uso do dispositivo aumenta em 40% a 50% as chances de sobrevivência. Em situações de freadas bruscas ou colisões, passageiros sem cinto correm o risco de serem arremessados, causando ferimentos graves ou até fatais.