Uma das primeiras a expressar tristeza pelo falecimento do Papa Francisco na manhã desta segunda-feira (21) foi a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen
Logo após o anúncio da morte do Papa Francisco, ocorrido às 7h35 desta segunda-feira (21), data em que a Igreja Católica celebra a Segunda-feira do Anjo, uma onda global de comoção tomou conta das redes sociais e canais diplomáticos. Líderes de diversos países expressaram seu pesar e homenagearam o pontífice argentino, reconhecido mundialmente por sua humildade, proximidade com os pobres e defesa da justiça social.
Uma das primeiras manifestações partiu da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Em publicação na rede X (antigo Twitter), ela afirmou: “Hoje o mundo chora o falecimento de Papa Francisco. Inspirou milhões de pessoas, muito além da Igreja Católica, com a sua humildade e o seu puro amor pelos menos afortunados.”
Na Itália, país que acolheu o pontificado de Francisco por mais de uma década, o presidente Sergio Mattarella lamentou profundamente a perda: “Recebi com grande tristeza pessoal a notícia da morte do Papa Francisco, sentindo o grave vazio que se cria com a perda do ponto de referência que para mim sempre representou.” Ele destacou ainda o impacto das mensagens do papa em favor da solidariedade e da paz.
Da Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez exaltou o “profundo legado” deixado por Francisco: “Seu compromisso com a paz, a justiça social e os mais vulneráveis deixa um legado profundo. Descanse em paz.”
Nos Estados Unidos, a Casa Branca publicou imagens do papa ao lado do ex-presidente Donald Trump e do atual vice-presidente JD Vance, acompanhadas da mensagem “Descanse em paz”. Trump havia se encontrado com o pontífice em 2017, e Vance teve uma breve audiência no domingo (20), um dia antes da morte do papa.
Nas redes sociais, Vance escreveu: “O meu coração está com os milhões de cristãos em todo o mundo que o amavam.”
A Argentina, terra natal de Jorge Mario Bergoglio, também se manifestou oficialmente:
“A República Argentina, um país com uma longa tradição católica e terra do papa Francisco, lamenta profundamente a partida de sua santidade.”
O presidente do Paraguai, Santiago Peña, declarou estar tomado por “profunda dor” diante da notícia, enquanto o presidente francês Emmanuel Macron homenageou o pontífice dizendo: “De Buenos Aires a Roma, o papa Francisco quis que a Igreja levasse alegria e esperança aos mais pobres. Que essa esperança ressuscite incessantemente além dele.”
Do outro lado do mundo, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou estar “profundamente consternado”: “O papa Francisco será sempre lembrado como um exemplo de compaixão, humildade e coragem espiritual por milhões de pessoas em todo o mundo.”
Na Alemanha, o futuro chanceler Friedrich Merz declarou: “A morte do Papa Francisco me enche de grande tristeza. Francisco será lembrado por seu compromisso incansável com os membros mais fracos da sociedade, com a justiça e a reconciliação.”
O volume e a intensidade das manifestações refletem a dimensão global do impacto de Francisco. Líder espiritual de mais de 1,3 bilhão de católicos, ele foi também um símbolo moral para além das fronteiras religiosas. Sua morte encerra um pontificado que buscou transformar a Igreja em uma instituição mais humana, acolhedora e próxima dos que mais sofrem.