O Procon Municipal de Campo Grande divulgou nesta quarta-feira (17), uma assustadora pesquisa de enorme variação de preços dos materiais escolares na cidade. Os pais, que naturalmente deveriam fazer consulta em diferentes estabelecimentos comerciais, hoje devem buscar o melhor preço, pois há quase 700% de diferença entre o maior e menor preço.
A composição da pesquisa, acesse link abaixo, foi feita entre os dias 10 e 16 de janeiro de 2024, sendo pesquisados 225 itens, em nove livrarias e papelarias da Capital. A maior variação encontrada foi de 690%, na régua plástica de 30 cm marca Waleu, sendo o menor preço de R$ 1,00 e o maior preço de R$ 7,90.
Conforme dados, a segunda maior variação encontrada foi de 513%, no item Caneta esferográfica 1.0 mm marca Pilot, com o menor preço de R$ 1,50 e o maior preço de R$ 9,19.
A direção do Procon municipal, ressaltou na divulgação do levantamento, que o intuito é de orientar os consumidores sobre a importância de comparar preços antes de realizar suas compras para a volta às aulas. “A pesquisa realizada pelo órgão de defesa do consumidor revelou variações significativas de preços em diferentes lojas, reforçando a importância de os consumidores realizarem suas pesquisas para garantir a melhor oferta”, diz José Costa Neto, subsecretário do Procon de Campo Grande.
Outros produtos com variações altas foram:
- 441%, Caneta esferográfica 0.7mm – marca Pilot;
- 400%, Cola em bastão 10g – marca Acrilex;
- 372%, Marca texto – marca Brw.
Para acessar a pesquisa completa, clique aqui.
Comparar leva a economia e maior concorrência
De acordo com o Procon, a pesquisa de preços é uma prática fundamental para que os consumidores possam economizar e fazer escolhas mais conscientes na hora de adquirir os materiais escolares.
“Ao comparar preços em diferentes estabelecimentos, é possível identificar as melhores ofertas e evitar gastos desnecessários propiciando uma economia expressiva que poderá ajudar no orçamento da família”, avalia o subsecretário do Procon.
Além disso, o Procon orienta os consumidores a verificarem a qualidade e a procedência dos produtos, bem como a conferirem as políticas de troca e devolução de cada estabelecimento. A exigência da nota fiscal também é destacada como um direito do consumidor e um documento importante em caso de necessidade de reclamação ou troca.
“É importante que os consumidores realizem e utilizem essas pesquisas de preços como uma ferramenta para que façam compras mais conscientes e econômicas, garantindo que estejam adquirindo produtos de qualidade e com preços justos”, reforça o titular do órgão, José Costa Neto.