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sábado, 19 de abril, 2025
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Mato Grosso do Sul tem 201.654 famílias beneficiadas pelo Bolsa Família em abril

O Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal, continua a impactar milhões de brasileiros, com destaque para os estados do Nordeste e Sudeste, que concentram a maior parte das famílias beneficiadas. Em abril de 2025, o programa irá atingir 20.488.545 núcleos familiares em todo o país. A Bahia, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os cinco estados com mais famílias atendidas, totalizando 47,11% dos beneficiários.

No Mato Grosso do Sul, 201.654 famílias serão contempladas com o benefício neste mês, representando 0,98% do total nacional. Embora o estado tenha uma participação relativamente menor em comparação com outros, o programa tem mostrado um impacto significativo nas famílias sul-mato-grossenses.

Em relação ao valor médio do repasse, Mato Grosso do Sul se destaca com uma média de R$ 677,17, um valor superior ao de muitos outros estados, como São Paulo (R$ 657,99) e Minas Gerais (R$ 653,77). Esse valor pode variar conforme o número de integrantes e as características de cada família, com benefícios adicionais de até R$ 150 por criança de 0 a 6 anos, e R$ 50 para gestantes, lactantes e crianças de 7 a 18 anos.

Os números do Bolsa Família por estado revelam que a Bahia, com 2.469.268 famílias atendidas, lidera o ranking, seguida por São Paulo com 2.461.899 e Pernambuco com 1.580.478. O crescimento da cobertura e o aumento do valor médio dos repasses refletem a prioridade do governo federal em reduzir a desigualdade social e combater a fome, especialmente em momentos de crise econômica.

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, em sua última agenda em Resende (RJ), que o Brasil não pode viver eternamente do Bolsa Família, destacando a necessidade de capacitação profissional e geração de prosperidade para a população, visando elevar as condições de vida a um padrão de classe média.

O investimento do governo federal no programa chega a R$ 13,7 bilhões, reforçando o compromisso com a redução das desigualdades, embora as autoridades enfatizem que o objetivo final é que a população consiga superar a vulnerabilidade social e caminhar para uma independência econômica.

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