A Prefeitura de Dourados, por meio do setor de fiscalização/pesquisa do Procon municipal, divulgou nesta quinta-feira (18), que realizou em nove estabelecimentos comerciais da cidade, a pesquisa de precificação de venda do material escolar na cidade. O levantamento aponta que entre 37 produtos foi encontrada uma diferença superior a 100% entre o estabelecimento com menor ou maior preço.
O segundo maior município de Mato Grosso do Sul, apesar das também diferenças, tem valores bem abaixo de Campo Grande, como o Enfoque MS noticiou ontem, que Material escolar tem variação de 690% no preço aos Campo-grandenses .
Conforme o Procon local, entre os dias 8 e 15 de janeiro, foram pesquisados 70 itens e em mais da metade, 37 produtos, foi encontrada uma diferença superior a 100% pelo comercio do setor, com menor ao maior preço.
Os dados mostram que algumas das maiores diferenças de preço encontradas foram para o papel pardo (550%), o apontador de lápis simples sem depósito (380%), caderno caligrafia brochura 48 fls (275%), papel dobradura (233,33%), papel presente (223,53%), lápis preto (216,67%), glitter 30g (200%), e o esquadro (196,97%).
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Necessidade da comparação / pesquisar
De acordo com o Procon, a pesquisa tem como objetivo fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços no mercado de material escolar, chamando a atenção para a necessidade da comparação antes da compra.
“É fundamental racionalizar a compra de material escolar, buscando aproveitar materiais utilizados no ano anterior, que estejam em boas condições de uso. Outra dica importante é promover e participar da troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes”, orienta o presidente do Procon, Antônio Marcos Marque.
Na busca pelo menor preço é importante que o consumidor não se esqueça de atentar pela qualidade e procedências dos produtos, evitando ter de efetuar novamente compras de materiais que deveriam durar ao menos até o final do ano letivo.
DICAS
Confira as 8 dicas do Procon para economizar na compra do material escolar:
- Aproveite a ocasião e leve seu filho para as compras
Comprar o material acompanhado pelos filhos pode ser um bom momento para educá-lo financeiramente, explicando o motivo da escolha dos itens e dos estabelecimentos. A criança poderá compreender melhor se tudo for explicado e acompanhado por ela, pois você mostrará na prática por que não está escolhendo determinado material. - Fique atento aos seus direitos
O prazo para reclamar de produtos não duráveis que tenham apresentado problemas é de 30 dias; no caso dos duráveis, o prazo aumenta para 90 dias. Nas compras pela internet, o consumidor tem 7 dias para se arrepender, contados a partir do recebimento do produto ou da data da assinatura do contrato. - Cuidado ao comprar de vendedores ambulantes
O preço dos produtos comprados em vendedores ambulantes pode ser menor, mas não há emissão de nota fiscal e muitas vezes os produtos não possuem certificação do órgão responsável. Canetas hidrográficas costumam ser um grande problema: caso falhem (e você não tenha visto na hora da compra), não conseguirá trocá-las. - Fique atento aos produtos de marca
Nem sempre o material mais sofisticado é o mais adequado ou de melhor qualidade. Fique de olho nos preços de materiais com personagens e logotipos: eles costumam ser mais caros. - Compre em conjunto
Reúna-se com outros pais para uma compra coletiva. Alguns estabelecimentos concedem bons descontos para compras em grandes quantidades. - Troque livros
Participe ou incentive uma troca de livros didáticos com pais que possuem filhos com idades escolares diferentes. Comprando de segunda mão você pode economizar bastante. - Só compre o necessário
Confirme com a escola se toda a lista é realmente necessária para aquele ano letivo, e caso queira, solicite informações sobre a entrega do material de forma parcelada, e, também, verifique se há produtos da lista que você já possui em casa – mesmo se já foram utilizados por outra criança, eles podem ser reaproveitados. - Pesquise preços
O ideal é comparar valores em diversos pontos de venda, como papelarias, depósitos, lojas virtuais, lojas de departamentos e livrarias. Três a cinco estabelecimentos costumam ser suficientes para abranger os preços do mercado.