Imagina você estar gestante, mas não de um único bebê, e sim de quatro. Tenho certeza que a primeira reação seria um baita susto, seguido do desespero e o medo de não dar conta do futuro da família, com o aumento das despesas e da necessidade por uma casa maior para abrigar todo mundo de uma maneira confortável. Pois bem, é exatamente essa experiência que uma família de Três Lagoas está vivendo neste momento.
A mamãe do ano se chama Natasha Dias, de 28 anos, trabalha como auxiliar de cuidado com idosos, mas está desempregada. O marido Alisson Rayner, de 35 anos, é autônomo. Os dois já tem quatro filhos pequenos, sendo dois frutos de outro relacionamento dela, outro somente de Alisson e o quarto filho dos dois, que estão juntos desde 2020. Agora, a família será composta por 10 pessoas, sendo oito crianças, de 13, 9, 8 e 4 anos.
À imprensa, Natasha detalhou que passou mal e foi até a unidade de saúde. No local, houve a suspeita da gestação e fizeram o teste, que acusou para positivo. Na sequência, ela foi para a maternidade realizar o ultrassom e, para a sua grata surpresa, quatro bebês foram constatados. “O médico perguntou se estava em tratamento para engravidar. Eu respondi negativamente e então rebateu dizendo estava grávida de trigêmeos”, disse.
A gestante revelou que, ao ouvir o anúncio, começou a chorar e não pensou em nada. “Minha alma saiu do corpo”, contou. O baque maior veio instante depois, quando o quarto bebê foi localizado atrás dos demais. “Quando disse que eram quatro, eu já estava tremendo”, completou. Ela ligou para contar a novidade ao marido, que achou ser brincadeira e só acreditou quando o médico conversou pessoalmente.
Segundo o casal, o médico disse que, por ser uma gestação natural, ou seja, sem indução, trata-se de um caso raro. O profissional destacou que tinha 35 anos de carreira e nunca havia visto um quadrigêmeos. Ainda segundo o doutor, houve uma superovulação. A mulher revelou ter casos de gêmeos na família, mas não achava que passaria por isso. Atualmente, a família reside na casa da mãe de Alisson, composta por sete cômodos.
O tempo em que já está a gestação não foi confirmado, segundo o médico que atendeu a mulher, quanto maior o número de fetos, mais prematura será o parto. Quem quiser ajudar pode entrar em contato pelo 67 99158-6035. Eles precisam de doações de roupas, fraldas, lenços, carrinho para os bebês, leite em pó (fórmula), chupeta, mamadeira, entre outros itens básicos que qualquer bebê recém-nascido demanda.
