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Motoristas apoiam blitz e cobram até ação contra aviso pelo whatsapp

14/12/2014 12h30

Motoristas apoiam blitz e cobram até ação contra aviso pelo whatsapp

Campo Grande News

Com a chegada das festas de fim de ano, a Polícia de Trânsito da Capital intensificou as blitz para coibir infrações e evitar os acidentes, que crescem nesta época. Outra novidade é o apoio da Guarda Municipal, que graças a acordo entre Detran e a Prefeitura de Campo Grande, irá fiscalizar os motoristas podendo até multar quem estaciona em local proibido, não use o cinto de segurança ou conduza motocicletas com a viseira aberta.

A medida ostensiva tem dividido opiniões pelas ruas da Capital. De um lado estão os que acham que a blitz deveria ocorrer com mais frequência e acreditam que o reforço no final do ano é só para “inglês ver”. Do outro, estão aqueles que concordam com a ação que visa diminuir o número de acidente de trânsito nas vias da cidade.

A funcionária pública Carla Pompeu de Carvalho, 43, que dirige há 21 anos conta que só foi parada em blitz umas duas vezes até agora. Para ela, esse tipo de ação deveria ser mais frequentes e feita de forma simultânea.

“Deveriam fazer blitz ao mesmo tempo e em 4 locais diferentes. Assim o pessoa não iria conseguir escapar. Por exemplo, hoje em dia uns avisam para outros sobre a blitz através de aplicativos como o WhatsApp. Nas estradas é comum acontecer isso também, o pessoal avisa dando sinal de luz. Eu não faço isso por que vai que no outro carro esteja vindo um traficante ou até mesmo com alguém sequestrado”, explicou.

O aposentado Joaquim José dos Santos, 76, dirige há 52 anos, e acredita que a blitz deveria ser intensificadas na área central devido ao grande fluxo de veículos. “Ficou mais fácil comprar carro e hoje todo mundo tem. Sem falar que tem algumas pessoas que acabaram de sair da autoescola e não tem muita experiência no trânsito. Vejo muita blitz nos bairros e não no centro da cidade, onde o fluxo de veículo é maior”, destacou.

A opinião de Joaquim foi compartilhada pelo farmacêutico André Luiz de Almeida Silva, 45. “A blitz deveria ser realizada no centro da cidade onde as pessoas mais cometem imprudência. Outra coisa eles deveriam dar esse reforço em todas as épocas e não somente no final do ano”, mencionou

O policial civil Irineu Louveira, 48, disse ser contra blitz que para ele não resolve os problemas do trânsito. “O objetivo principal, que acabar com as infrações e retirar veículos roubados e furtados de circulação, não é totalmente cumprido. Acho que blitz só serve para atrapalhar o fluxo de veículos mesmo”, finalizou.

Motoristas acreditam que blitz deveriam ser mais frequentes. (Foto: Marcos Ermínio)

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