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quinta-feira, 19 de setembro, 2024
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Motoristas de ônibus ‘chamam atenção’ por prioridade em fila de vacinação contra Covid 19

A vacina contra a Covid 19 ainda está lenta e de certo modo encaminhando lista de prioridades de forma ‘errada’ ou faltando colocar mais pessoas em prioridades, principalmente a trabalhadores que são, voltaram ou sempre ficaram e estão nas linhas de frente de possíveis contaminações. Assim, nesta segunda-feira (12), em Campo Grande, os motoristas do transporte coletivo urbano resolveram “chamar a atenção” pública, pois já solicitaram a meses da inclusão da categoria na listagem de cidadãos a ser vacinados imediatamente. Com um item a mais no uniforme, em adesivo escrito “Vacina Já”, os trabalhadores pediram ou protestam em campanha, para que a categoria seja priorizada.

A braçadeira faz parte da manifestação da categoria por inclusão nos grupos prioritários da vacinação contra covid-19, de 900 motoristas. Eles participam de movimentação pacífica que aconteceu durante todo o dia, sendo metade do grupo pela manhã e a outra metade no período da tarde, até fim expediente, para mostrar o pedido e até indignação de um grupo que está exposto diariamente ao risco da doença do coronavirus, pois ficam horas nos ônibus com milhares de pessoas. A categoria esperam conseguir uma resposta do poder público. Até o momento, a categoria já registrou três mortes por covid-19 e mais de 10 motoristas que contrariam a doença.

Willian Silva, um dos diretores do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano) da Capital, aponta que desde janeiro a categoria enviou um documento para Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pedindo a inclusão da classe nos grupos prioritários, mas até o momento não obtiveram nenhuma resposta. Ele relata que ele, como todos colegas de serviço, não entende, como são tão expostos e outras categorias nem são e já estão em listas ou mesmo já se vacinaram.

“Todo mundo precisa se vacinar, mas existe alguns grupos que entraram na nossa frente como prioridade que eu não consigo entender. O agente de transito por exemplo, muitas vezes nem tem contato com os motoristas, já nós temos contatos todos os dias com os passageiros que trabalham em todas as áreas imagináveis”, comentou William.

Continuar a manifestação e pedidos

O diretor revelou que irão continuar a se manifestar e lutar pela busca de adiantar a imunização dos trabalhaodres de uma das áreas essenciais que nunca parou, mesmo em parcial Lockdaw que já existiram na Capital. Caso o protesto de hoje não tenha efeito, o sindicato pretende encaminhar um novo documento para Câmara dos Vereadores, Assembleia Legislativa e Governo do Estado, além da Prefeitura da Capital.

“Somos considerados essenciais, nunca paramos e tem até área da Saúde que parou. O transporte coletivo carrega todo mundo. Profissionais da saúde, segurança, e demais áreas. Carregando milhares de pessoas por dia e até agora não foi incluído. Se nós não formos respondidos novamente, aí faremos uma assembleia para decidir qual será o próximo passo”, explicou.

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