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Mulher, após tomar medicamento para Parkinson, começou a sofrer diariamente com vários orgasmos espontâneo

31/03/2015 17h00

Mulher, após tomar medicamento para Parkinson, começou a sofrer diariamente com vários orgasmos espontâneo

Todos nós sabemos que alguns medicamentos podem causar efeitos colaterais indesejados, como dores de cabeça ou até mesmo erupções cutâneas, além de efeitos mais graves.

Porém, uma mulher da Turquia teve reações bem diferentes ao começar a tomar um medicamento para aliviar seus sintomas de Parkinson. Ela passou a ter cinco orgasmos espontâneos por dia!

A paciente de 42 anos havia sido diagnosticada com um princípio inicial da doença, provocada dentre outros motivos, por falta de dopamina no cérebro. Assim como muitos pacientes de Parkinson, foi recomendado que ela tomasse rasagilina (Azilect), droga que aumenta os níveis de dopamina, aliviando os sintomas de tremor, rigidez corporal e lentidão de movimentos.

Até então, os efeitos colaterais conhecidos do medicamento, incluíam dores de cabeça, sintomas de gripe, tonturas, constipação e boca seca. Porém, de acordo com relatórios publicados no Live Science, apenas sete dias após o início do tratamento, ela teve um aumento exagerado da libido, causando os orgasmos espontâneos. No 10º dia, foi internada para observação.

Os médicos que relataram o caso, se surpreenderam com o efeito causado, sendo o primeiro caso registrado deste efeito adverso da rasagilina, em mulheres.

De acordo com o relatório dos médicos do departamento de neurologia da Necmettin Erbakan University, em Konya, na Turquia, a mulher não tomava nenhum outro medicamento e não sentiu nenhum outro sintoma diferente relacionado ao uso da droga. Quando ela parou de tomar o medicamento, os sintomas pararam. Porém, 15 dias depois, após retomar o tratamento, os orgasmos passaram a ocorrer novamente, obrigando-a a abandonar o tratamento novamente.

Ainda não está claro o motivo pelo qual os orgasmos espontâneos ocorreram, mas uma das teorias levantadas pelos pesquisadores, é que os níveis elevados de dopamina, que é um neurotransmissor, ativaram uma reação do corpo ao prazer sexual.

Outro relatório sobre um caso bizarro envolvendo a rasagilina, envolvia um homem de 65 anos que sofria de ejaculação espontânea com o tratamento. Quando a dose do medicamento caiu pela metade, o episódio continuou acontecendo, até o momento dele parar o tratamento por completo.

No relatório do caso, publicado na revista Movement Disordes, o homem relatou que, durante o tratamento, ele teve uma melhora na vida sexual, comprovando a possível interferência do medicamento com a libido.

Fonte: DailyMail Foto: Reprodução

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