29.8 C
Campo Grande
quarta-feira, 16 de outubro, 2024
spot_img

Mulher deixa o carro na oficina para conserto do motor e descobre que foi vendido

A polícia está procurando por um veículo, modelo VW Gol, que foi vendido de forma indevida por dois mecânicos, em Campo Grande. A proprietária do automóvel registrou o boletim de ocorrência por apropriação indébita.

Segundo a apuração, a vítima deixou o carro em uma oficina no bairro Jardim Morenão e, quando a sogra foi buscar descobriu que o mesmo tinha sido vendido sem o conscentimento da dona, que sequer recebeu o valor pago.

A polícia foi até o local e descobriu que o dono da oficina, de 40 anos, agiu em conjunto com um ex-funcionário, de 42, e uma terceira pessoa, não identificada, que teria sido o intermediador da negociação. O carro foi vendido por R$ 6 mil.

O ex-funcionário teria se desentendido com o dono da oficina, no entanto, alugava um imóvel do ex-patrão para morar. O local era usado também como garagem da oficina. O mecânico também fazia serviços por fora, usando o espaço e as ferramentas do local.

Quando houve a briga entre os dois e a demissão do funcionário, o patrão pediu que ele devolvesse o Gol que estava guardado no imóvel alugado. Entretanto, o mecânico rebateu dizendo que aquele carro ele havia pegado para arrumar e não precisava devolvê-lo.

Nesta quarta-feira (16), a sogra da proprietária foi ao local para reaver o veículo e descobriu que o mesmo já não estava mais no local, pois tinha sido vendido. O dono da oficina acusou o ex-funcionário e disse que não falava mais com ele, pois era ameaçado.

Diante da situação, ela procurou a polícia, que rapidamente foi ao local e passou a apurar o caso, até mesmo conseguindo falar com o ex-funcionário, que acusou o ex-patrão de ter vendido o carro. Todos foram encaminhados para a delegacia para prestar esclarecimentos.

Na delegacia, o ex-funcionário mudou a versão e confessou ter vendido o carro por R$ 6 mil. Além disso, detalhou que teria ficado com R$ 2 mil, o ex-patrão com R$ 3 mil e ainda, um terceiro homem, que intermediou o negócio, pegou R$ 1 mil.

Ele não soube ou não quis responder sobre a identificação do terceiro envolvido. Todos foram ouvidos e depois liberados. O caso foi registrada como ameaça e apropriação indébita. O automóvel ainda não foi localizado.

Fale com a Redação