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domingo, 24 de novembro, 2024
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Municípios de MS concluem o plantio da soja com expectativa de aumento na produção

A área plantada alcançou 84,5% no Estado

Municípios de Mato Grosso do Sul estão concluindo o plantio da soja, segundo dados do projeto SIGA-MS, realizado pela Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS). Os municípios de Brasilândia e Alcinópolis já atingiram 100% da área plantada na safra 2024/2025. Outros municípios como Sete Quedas e Três Lagoas também apresentam bons resultados, com mais de 95% da área estimada plantada.

Até o dia 8 de novembro de 2024, Mato Grosso do Sul havia atingido 84,5% de sua área plantada. A região sul do estado lidera o avanço do plantio, com uma média de 87%, seguida pela região centro, com 83%, e pela região norte, com 76,6%. Ao todo, cerca de 3,8 milhões de hectares já foram plantados, representando um aumento de aproximadamente 6,5 pontos percentuais em comparação com a safra 2023/2024 até a mesma data.

Gabriel Balta, coordenador técnico da Aprosoja/MS, destaca que as condições de desenvolvimento das lavouras são predominantemente boas. “Nas regiões norte, nordeste, sudoeste, oeste, centro e sudeste, as condições variam de 99% a 93,9% de boas, com índices de 0,8% a 4,9% em condições regulares e apenas 1,2% em condições ruins”, afirmou Balta. No entanto, as regiões sul-fronteira e sul apresentam algumas dificuldades, com até 2,9% das lavouras nessas áreas em condições ruins, enquanto as condições regulares variam de 18,5% a 31,7%.

A área plantada de soja no estado continua a crescer, e as projeções indicam uma safra 6,8% maior que a do ciclo anterior (2023/2024), alcançando 4,5 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 51,7 sacas por hectare, com uma previsão de produção de 13,977 milhões de toneladas. Esses números são baseados na média dos últimos cinco anos do Projeto SIGA-MS.

Em termos meteorológicos, há previsão de chuvas fracas a moderadas, com possibilidade de tempestades mais intensas, raios e rajadas de vento, especialmente nas regiões centro-norte, pantaneira e nordeste do estado. Esse fenômeno está relacionado à aproximação de uma nova frente fria, ao deslocamento de cavados e à atuação de áreas de baixa pressão atmosférica, que devem favorecer a formação de instabilidades.

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