21.8 C
Campo Grande
sábado, 28 de dezembro, 2024
spot_img

Operação Mosquito Zero encontrou 2,3 mil focos do Aedes e removeu quase 60 mil depósitos

Mais de 87 mil imóveis foram vistoriados pelos agentes de saúde e de combate à endemias em todas as sete regiões urbanas de Campo Grande durante a Operação Mosquito Zero. Na ação, que teve início no dia 02 de maio, foram 59.221 depósitos removidos e 2.239 focos do Aedes aegypti encontrados e eliminados.

A campanha mobilizou mais de 350 servidores da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde (CCEV/SESAU). Conforme o relatório disponibilizado pela coordenadoria,  até a última sexta-feira (27) foram ao todo 87.153 imóveis inspecionados.

De acordo com o coordenador da CCEV, Vagner Ricardo, nesta semana os agentes estarão empenhados na realização do levantamento de infestação, indicador que mede a presença do mosquito em cada região do Município. “Esse indicador é importante para medirmos a eficácia do trabalho que vem sendo realizado, além de definir as prioridades para atendimento nas próximas etapas”.

O coordenador explica que o chamado trabalho de manejo, que consiste na vistoria de imóveis, terrenos baldios e recolhimento de materiais inservíveis potenciais criadouros do mosquito, além da sensibilização da comunidade, deve ser retomado de maneira mais intensa na próxima semana, atendendo de forma prioritária os bairros em situação mais crítica.

“Neste período o serviço continua realizando as ações de rotina e também o trabalho do fumacê que tem sido realizado em horários alternados. Mas é importante reforçar que a população também precisa colaborar fazenedo a sua parte”, finaliza.

Operação Mosquito Zero encontrou 2,3 mil focos do Aedes e removeu quase 60 mil depósitosDados epidemiológicos

De 01 de janeiro a 24 de maio foram notificados 6.601 casos de dengue e cinco óbitos provocados pela doença em Campo Grande. Somente no mês de abril foram 2.839 casos, o que representa quase quase o triplo de aumento em relação ao mês período do ano passado, onde foram houveram 828 notificações da doença.

Os casos de Zika e Chikungunya se mantêm estáveis, com 9 e 67 registros, respectivamente.

Oito bairros e parcelamentos de Campo Grande encontram-se com índices considerados muito alto, conforme mapa de notificações da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), referente a semana 17 a 20. São eles: Nova Lima, Novos Estados, Coronel Antonino, Chácara dos Poderes, Noroeste, Rita Vieira, Tiradentes e Carlota. Outros 22 apresentam índice alto, 35 moderado, oito baixo e apenas 1 ( Carvalho), zero

Ações complementares

Além do trabalho de manejo e controle efetivo da doença com a visitação e o uso do Fumacê, a Capital  está utilizando a ciência como aliada no enfrentamento do Aedes aegypti.  Campo Grande uma das cinco cidades do País escolhidas para receber o projeto Wolbachia.

No mês passado mais nove bairros foram contemplados na chamada Fase 4 de implementação do método Wolbachia na Capital. O método é complementar no combate a dengue, Zika e chikungunya.

Desde o dia 15 de março, as liberações dos mosquitos estão acontecendo nos bairros Coronel Antonino, José Abrão, Mata do Jacinto, Mata do Segredo, Monte Castelo, Nasser, Novos Estados, Nova Lima e Seminário.

Ao mesmo tempo em que ocorrem as liberações da Fase 4, teve início o engajamento da Fase 5, que vai chegar em 21 bairros: Amambaí, Autonomista, Bandeirantes, Bela Vista, Cabreúva, Caiçara, Carvalho, Centro, Cruzeiro, Glória, Itanhangá, Jardim dos Estados, Margarida, Monte Líbano, Planalto, Santa Fé, São Bento, São Francisco, Sobrinho, Taveirópolis e União.

Fale com a Redação