30/07/2015 12h30
Patrícia Poeta diz que seu projeto está em avaliação na direção da Globo
UOL
Prestes a estrear no entretenimento como uma das apresentadoras do “É de Casa”, Patrícia Poeta conta que o tempo que passou longe da bancada do “Jornal Nacional” foi de muito trabalho. Enquanto trabalhava no seu próprio projeto, que guarda a sete chaves, aceitou o convite de Boninho para o matinal da Globo, com a condição de que pudesse conciliar as duas coisas.
“Eu não estava de férias (risos). Desenvolvi o meu projeto, desde o roteiro, formato e a concepção do cenário,e entreguei pra direção. Está em avaliação, não posso falar muita coisa ainda. Perguntei pro Boninho se um programa invalidava o outro e ele disse que não. São duas frentes”, diz a apresentadora, que comanda o “É de Casa” com André Marques, Cissa Guimarães, Ana Furtado, Tiago Leifert e Zeca Camargo a partir do dia 8.
No programa, cada apresentador vai ser responsável por alguns temas específicos. No caso de Patrícia, relacionamentos humanos e cinema vão estar sempre em pauta.
“Quando eu comuniquei minha saída, na verdade eu não saí do JN, eu saí do jornalismo. Foi uma opção de carreira. Em 2004, estudei cinema em NY, fiz uma pós-graduação de dois anos. Eu já queria ampliar minha experiência e trabalhar com entretenimento e variedades no futuro”, conta.
Única do time que ainda não teve experiência na área, a jornalista diz que não está nervosa com a estreia e que se sentiu à vontade na nova seara com muita rapidez.
“Como sonho com isso há muito tempo, eu me divirto. Quando fizemos o primeiro piloto, eu estava há oito meses longe da bancada. Queríamos saber como ia rolar, quanto tempo vai levar pra ter o entrosamento. Quando vi já estávamos conversando há uma hora e eu tinha sensação de que tinham se passado 15 minutos. Estou curtindo e pronta pra aprender”, garante ela, que considera o período no “Fantástico” uma boa escola para a nova fase.
“Gosto muito de criar. Ali eu pensava em quadros, podia testar. Está sendo um desafio bom”, conclui.
No tempo que ficou fora do vídeo, a jornalista ouviu muitos pedidos para voltar logo ao ar sempre que ia à farmácia ou à padaria. “Sou muito sortuda. O público sempre foi muito generoso comigo. E a gente entra na casa das pessoas sem pedir licença”, diz.
