A PF-MS (Polícia Federal em MS) em parceira com a Receia Federal, deflagrou na manhã desta quinta-feira (8), uma operação denominada ‘Terceirização de Ouro’, em 2ª fase da então Operação Mineração de Ouro, que ocorreu a um ano e meio, contra membros da direção do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado). Hoje, se visa apurar a prática dos crimes de peculato, direcionamento de licitações e lavagem de dinheiro, em ação que realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União e a Receita. A operação cumpre dezenas de mandados de busca e apreensão não só em Mato Grosso do Sul, mas ainda em Brasília e outros três Estados.
Veja abaixo vídeos da ação na sede do TCE-MS, que conta também nesta manhã, com o afastamento de considerados principais três conselheiros do órgão, entre eles o presidente, Iran Coelho Neves, Ronaldo Chadid e Valdir Neves. O trio esta suspensos por 180 dias d sua funções no órgão que é de fiscalização de contas de todos os Poderes constituídos no Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário). As mesmas medidas também foram aplicadas a dois outros servidores e um ex-servidor do referido órgão, onde policiais estiveram ou ainda estarão nas casas de todos os envolvidos.
Conforme a PF-MS, a ‘Terceirização de Ouro’ trata-se de decorrência do aprofundamento das investigações. tornando-se então a 2ª fase da Operação Mineração de Ouro, deflagrada então 08 de junho de 2021. O Enfoque MS, veja links abaixo, noticiou a época toda movimento e ações de processo investigatório e suas consequências no momento e o que poderia ocorrer no futuro, como hoje, apesar de já passados esses 18 meses.
A PF ressalta que em razão da existência de autoridades com prerrogativa de foro, a operação hoje e ass ordens foram emitidas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).”O Tribunal superior que determinou o afastamento do exercício das funções públicas de 03 Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul – TCE/MS, cumulado com a proibição de acesso às dependências do TCE/MS, vedação de comunicação com pessoas investigadas e monitoramento eletrônico”, revela a PF..
Operação cumpre mandados
De acordo com a PF, estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em Campo Grande/MS, Brasília/DF, São Paulo/SP, Porto Alegre/RS e Miracema/RJ. O STJ ainda autorizou o afastamento dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de pessoas físicas e jurídicas investigadas.
Participam da operação 114 policiais federais, além de servidores da Controladoria-Geral da União e Receita Federal do Brasil.
O nome da operação decorre de indícios de crimes relacionados a contratos de terceirização de mão de obra do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul – TCE/MS. O principal contrato investigado supera a quantia de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).
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