“Madame Teia”, “Megalopolis” e “A Batalha do Biscoito Pop-Tart” também foram lembrados no prêmio que elege os piores do ano
O aguardado Framboesa de Ouro, prêmio que satiriza o pior do cinema, trouxe surpresas para o público com uma edição marcada por escolhas inusitadas. O filme Coringa: Delírio a Dois, de Todd Phillips, não passou despercebido, levando dois prêmios negativos de destaque. A sequência, que explora a relação entre os personagens de Joaquin Phoenix e Lady Gaga, foi eleita a pior sequência ou remake de 2024. Além disso, a dupla central conquistou o prêmio de pior parceria na tela, em uma categoria concorrida, que incluía nomes como Dennis Quaid e Penelope Ann Miller, do filme Reagan, e o elenco completo de Megalópolis, além da dupla de comediantes sem graça de A Batalha do Biscoito Pop-Tart.
Por outro lado, Jerry Seinfeld, que estrelou, escreveu e dirigiu A Batalha do Biscoito Pop-Tart, também recebeu sua dose de críticas, sendo premiado como pior ator. A comediante Amy Schumer, por sua vez, foi eleita a pior atriz coadjuvante.
No entanto, o grande “vencedor” da noite foi Madame Teia, que levou três prêmios indesejados: pior filme, pior roteiro e pior atriz para Dakota Johnson, que desempenhou o papel principal na produção.
O filme Megalópolis, do renomado Francis Ford Coppola, também não escapou da desaprovação. Coppola, vencedor do Oscar por O Poderoso Chefão, foi premiado como pior diretor, e Jon Voight, indicado ao Oscar por O Amargo Regresso, levou o prêmio de pior ator coadjuvante. Voight também foi lembrado por suas atuações em Reagan, Shadow Land e Strangers as Hamilton.
Embora o Framboesa de Ouro celebre o pior do cinema, ele também reconhece os ex-indicados ou vencedores que deram a volta por cima. Em 2025, a estatueta de recuperação foi para Pamela Anderson, que brilhou em The Last Showgirl, derrotando Megan Fox (Subserviência) e Demi Moore, que concorria ao Oscar de Melhor Atriz naquele mesmo dia por sua atuação em A Substância.
Com tantas surpresas, o Framboesa de Ouro de 2024 deixou claro que o cinema, por mais que celebre suas produções de sucesso, também tem espaço para críticas afiadas e risadas irônicas.
