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domingo, 22 de dezembro, 2024
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Pix por aproximação já pode ser testado em todos os bancos

A forma de pagamento deverá ser oferecida para todos os clientes em fevereiro de 2025; algumas instituições já se anteciparam

Todos os bancos e demais instituições financeiras já podem testar o Pix por aproximação, como já acontece com os cartões de débito e crédito, desde esta quinta-feira (14). A partir de 28 de fevereiro de 2025, essa forma de pagamento deverá ser oferecida para todos os clientes. Mas algumas instituições se anteciparam ao calendário do Banco Central e já têm a nova funcionalidade.

O pagamento por aproximação poderá ser feito utilizando as carteiras digitais, como Apple Pay e Google Pay, ou o aplicativo do próprio banco. Para isso, basta aproximar o celular da maquininha de pagamento, não precisa nem tocar.

“O Pix por Aproximação funciona com base na tecnologia NFC (Near Field Communication), em uma dinâmica em que o cliente aproxima seu celular do dispositivo do recebedor para que a transação possa ser realizada”, explica o Banco Central em nota.

Ao aproximar o celular, a carteira digital receberá do dispositivo do recebedor (da maquininha) as informações da transação e realizará o pagamento a partir da conta previamente vinculada pelo cliente na carteira digital. “O fluxo de comunicação entre as instituições ocorre por meio das APIs do Open Finance, garantindo a padronização e a segurança dessa comunicação”, acrescenta a nota.

O Banco do Brasil foi um dos primeiros a iniciar os testes por aproximação, mas os pagamentos só podem ser feitos em maquininhas da Cielo. Desde o último dia 4, a funcionalidade está disponível para clientes do C6 Bank e PicPay, que aderiram à carteira digital do Google, que foi possível por meio de uma parceria com o BC.

O Itaú Unibanco também passou a oferecer o Pix por aproximação, só que nas maquininhas da Rede, as chamadas laranjinhas. Em breve a funcionalidade também estará disponível na carteira digital da plataforma para os clientes (veja cronograma dos bancos abaixo).

Modelo da carteira digital

É necessário que o cliente tenha previamente realizado a vinculação de sua conta em uma carteira digital autorizada pelo Banco Central (como iniciadora de pagamentos), de forma semelhante ao que já ocorre com os cartões de pagamento.

Ao aproximar o celular, carteira digital receberá do dispositivo do recebedor (a “maquininha”) as informações da transação e realizará o pagamento a partir da conta previamente vinculada pelo cliente. O fluxo de comunicação entre as instituições ocorre por meio das APIs do Open Finance, garantindo a padronização e a segurança dessa comunicação.

O modelo é aberto a todas as instituições que atendam aos requisitos regulamentares e operacionais de padronização e segurança das APIs do Open Finance.

Modelo aberto

É o aplicativo da instituição detentora da conta do pagador que, ao aproximar o celular, receberá do dispositivo do recebedor as informações da transação e que realizará o pagamento diretamente a partir da conta mantida pelo cliente.

Segundo o Banco Central, outros modelos estão em estudo, inclusive para as situações em que o pagador não está conectado (pagador off-line).

Itaú Unibanco

O Pix por aproximação já pode ser usado como pagamento em 100% das maquininhas da Rede, permitindo pagar via wallet apenas aproximando o celular, sem a necessidade de abrir o app no momento da compra. Para clientes pessoa física, a funcionalidade está sendo disponibilizada em fases e, em algumas semanas, estará disponível para todos os clientes.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil lançou o Pix por aproximação em 11 de outubro, mas apenas nas maquininhas da Cielo, em estabelecimentos comerciais previamente habilitados para essa ação em Brasília e em São Paulo. O banco prevê expansão até o fim de novembro, para os clientes com aplicativo atualizado, em smartphones com sistema operacional Android e tecnologia NFC, para pagamentos via Pix por aproximação nas maquininhas Cielo, modelo LIO On, espalhadas por todo o Brasil.

A disponibilização da funcionalidade para os demais modelos de maquininha Cielo está prevista para acontecer até dezembro, e a implementação do Pix por aproximação para todos os clientes, a partir de fevereiro de 2025.

C6 Bank

O Pix por aproximação está disponível para clientes do banco que usam a carteira do Google nas maquininhas habilitadas para receber pagamentos nessa modalidade. “O banco trabalha no desenvolvimento da tecnologia e segue aberto para estabelecer parcerias com outras carteiras assim que elas entrarem no arranjo da jornada sem redirecionamento do Open Finance”, afirma em nota.

O C6 também tem uma maquininha e já está realizando testes a fim de habilitar o Pix por aproximação na C6 Pay, a maquininha do banco para o cliente pessoa jurídica.

Caixa

A Caixa afirma que se prepara para disponibilizar essa nova funcionalidade a seus clientes em 2025, acompanhando o cronograma do Banco Central.

“A empresa está desenvolvendo uma série de ações focadas em aprimorar a experiência do cliente com os serviços digitais, oferecendo soluções cada vez mais completas e convenientes. Um dos destaques é a Iniciadora de Pagamentos, um serviço que permite, com a permissão prévia do cliente, realizar pagamentos e transferências diretamente do aplicativo Caixa, usando valores de contas em outros bancos”, afirma em nota.

Além disso, está em andamento soluções para carteira digital (wallet), de modo a viabilizar não somente o Pix por aproximação, mas também soluções para atuação com Drex e tokenização.

Bradesco

A solução está em desenvolvimento e o Bradesco deve começar a testar o Pix por aproximação em projeto-piloto a partir de janeiro.

Santander

Banco deverá iniciar nos próximos dias. Nesse primeiro momento, a instituição deve começar sem redirecionamento nas wallets.

Quatro anos do Pix

O meio de pagamento completa quatro anos de funcionamento no Brasil. O Pix foi criado em 16 de novembro de 2020. Segundo o Banco Central, naquele dia houve 1,6 milhão de transações. Quatro anos depois, em um único dia já foram registradas 227 milhões de transações.

No entanto, a média diária registrada em setembro é de 180 milhões de transações via Pix. Metade delas é entre pessoas físicas e 40%, para empresas.

Além disso, atualmente existem 154 milhões de pessoas físicas com chaves cadastradas no Pix, enquanto a população de adultos do país é de 160 milhões.

Fonte: R7

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