22.8 C
Campo Grande
segunda-feira, 18 de novembro, 2024
spot_img

Polícia descarta sequestro no caso de estudante de Maricá

22/07/2015 13h00

Polícia descarta sequestro no caso de estudante de Maricá

EXTRA

A Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNSGI) confirmou, na manhã desta terça-feira, o indiciamento de Matheus Reis da Silva, de 20 anos, por estupro de vulnerável, e descartou a versão de sequestro e o envolvimento de uma outra pessoa no caso da estudante de 11 anos que havia desaparecido no último domingo, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.

Segundo o delegado Fábio Barucke, a jovem admitiu ter saído de casa para encontrar o rapaz.
— Num segundo momento, ela admitiu que estava iniciando um relacionamento com o Matheus, contra a vontade dos pais. Porém, ela tem apenas 11 anos, sendo considerada incapaz, pela Justiça, de decidir sobre este tipo atitude. Ele, por ser maior de 18, acabou incorrendo no delito de estupro de vulnerável, que não necessariamente se configura pelo ato sexual em si — explica Barucke.

A estudante passou por exame de corpo de delito e o resultado deve ser adicionado ao inquérito, que, de acordo com o delegado, está sob sigilo.

— O caso já está esclarecido, restando agora a conclusão do inquérito e o encaminhamento à Justiça, que decidirá sobre a culpabilidade do rapaz — informou.
Matheus será transferido para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, onde aguardará o julgamento.

Entenda o caso

A menina, que é estudante de teatro, desapareceu no fim da tarde de domingo, depois de ter ido à casa de uma vizinha levar compras. Um primo da jovem contou que ela sempre fazia esse caminho sozinha, já que costumava ir brincar na casa da coleguinha. Segundo ele, a distância percorrida não chega a ser mais do que 200 metros. A família registrou o caso na 82ª DP (Maricá).

Na tarde desta segunda-feira, a estudante foi localizada em um posto de combustíveis à beira da RJ-106, também em Maricá, dizendo que havia sido sequestrada e que havia fugido do cativeiro pela janela.

Inquérito está sob segredo de Justiça Foto: Wilson Mendes / Extra

Fale com a Redação