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quinta-feira, 19 de setembro, 2024
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Policial federal Everaldo Assis nega participação na morte de ‘Playboy da Mansão’

Também réu pela morte de Marcel Colombo, conhecido como “Playboy da Mansão”, o policial federal Everaldo Assis foi mais um que prestou depoimento nesta terça-feira (117) durante o segundo dia de julgamento da Operação Omertà, que acontece no Tribunal do Júri do Fórum de Campo Grande.

Da mesma maneira que os demais, ele negou o envolvimento no crime. Em sua fala, Everaldo afirmou que conheceu Jamilzinho enquanto fazia a segurança do ex-juiz federal Odilon de Oliveira e que frequentava as festas promovidas pela família Name.

Sobre o ex-guarda Marcelo Rios, alegou que só o conhecia de vista, quando ia à casa dos Name. “Para mim ele era chefe de segurança dos Name. Eu sequer sabia que ele era guarda”, disse.

O policial federal Everaldo faz questão de exaltar sua trajetória dentro da Polícia Federal. Conhecido como “Jabá”, ele se gabou por ter especializações no exterior e também informantes de todos os tipos na região de fronteira, inclusive, “bandidos”.

Everaldo chegou a ser preso durante a deflagração da Operação Omertà, mas depois ganhou liberdade. “A investigação é pífia, eu sou investigado e sei o que é investigado. Nós perdemos aqui, mas vamos ganhar no STJ”, alegou, se referindo a Operação Omertà.

Rafael Antunes

Antes de Everaldo Assis, quem foi interrogado no júri foi outro réu, Rafael Antunes, que se reservou ao direito de responder apenas as perguntas da defesa. Ele responde ao processo em liberdade. O depoimento durou apenas 15 minutos.

Na sua fala, levantou suspeitas sobre a origem do bilhete que apontava os planos de execução da organização criminosa chefiada pelos Name. “Nenhum bilhete desse saiu de lá, porque se tivesse teria sido relatado”, disse.

O réu lembrou que nenhuma das defesas teve acesso ao bilhete. “Esse (detento) foi apenas uma ‘caneta do Garras e do Gaeco’, trazendo esse papel que até hoje nenhuma das defesas teve acesso a esse bilhete”, afirmou Rafael Antunes.

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