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segunda-feira, 16 de setembro, 2024
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Pré-candidata, Simone Tebet garante que não irá disputar a vice-presidência do País

A senadora e pré-candidata a presidente da República Simone Tebet (MDB) afirmou nesta segunda-feira (18, em entrevista ao jornal Folha de SP, que não tem interesse em compor a chapa como vice-candidata ao referido cargo político. Segundo ela, a sua vontade é excluiva de disputar o Governo Federal e que, caso acontecessa dela não ter o nome escolhido para a disputa, irá buscar por novos rumos.

“A única coisa que eu tenho dito é que eu não sou candidata à vice-presidente da República”, disse a senadora na sabatina. O nome de Tebet foi indicado como pré-candidato pelo MDB, que faz parte de uma aliança partidária envolvendo também o Cidadania, PSDB e o União Brasil.

Destes, apenas o Cidadania ainda não apresentou o nome para o jogo de logo mais, sendo que o União lançou o próprio presidente nacional Luciano Bivar e o PSDB tem o ex-governador de São Paulo, João Dória, que renunciou ao cargo já para poder concorrer, inclusive, ele já deu início a sua pré-campanha com eventos pelo País.

A aliança partidária se comprometeu em apresentar o candidato de consenso no dia 18 de maio. Até então, nos bastidores da polícia a informação que circulava era de que Dória seria o candidato a presidente tendo como vice Simone Tebet.

No entanto, conforme a entrevista dela hoje, ao aceitar ser vice de Dória estaria ‘diminuindo o espaço da mulher na política’. “Vou defender até o último dia a importância do centro democrático ir ao segundo turno e ganhar as eleições, mas se eu não pontuar a ponto de ser cabeça de chapa, eu não vou ajudar sendo vice. Eu abro mão para que outros possam ser e eu vou estar neste palanque como cabo eleitoral”, afirmou ela.

Com pouco percentual de votos declarados nas pesquisas – somente 1% de acordo com as últimas pesquisas – Simone Tebet não consegue fazer a sua pré-campanha decolar, conforme o esperado. Aliás, o próprio partido parece não estar ajudando a difundir o nome da senadora. Isso acontece porque a ala mais antiga da legenda defende uma aliança com o PT, do pré-candidato Lula.

Outro ponto em debate dentro da cúpula emedebista é que mesmo somando todos os percentuais de votos declarados dos três pré-candidatos da aliança (MDB,PSDB, União e Cidadania) não se chega nem próximo dos dois líderes do jogo hoje, Lula e Jair Bolsonaro (PL).

Na entrevista, Simone Tebet foi perguntada sobre o aceno de integrantes do partido à candidatura de Lula. Segundo ela, essa vontade é representada “por três ou quatro senadores, meus colegas, por quem eu tenho todo o respeito” e defendeu sua postulação ao Planalto.

“Entendo que meu nome é melhor, não porque eu não pontuo como os demais, mas porque meu nome não é conhecido e eu tenho menor grau de rejeição”, declarou a pré-candidata, complementando ainda que o MDB não terá chapa pura. “A candidatura terá rosto, nome e sobrenome. Antes disso, nada pode ser feito nem cobrado”.

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