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Presidente da Câmara nega circo e diz que colegas ‘pensam no futuro’

07/04/2015 12h00

Presidente da Câmara nega circo e diz que colegas ‘pensam no futuro’

Da Redação

Enquanto a população reclama de projetos de lei que não têm aplicação imediata, como a instalação de microchips em bueiros e a criação do Conselho da Paz Mundial, em meio a problemas mais urgentes para resolver, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Mário César (PMDB), defende seus colegas. Para ele, os parlamentares não tiram as ideias, que ele chama de “futurísticas”, da própria cabeça. Segundo ele, todas as leis autorizativas têm por base a expectativa das pessoas. “Cabe à prefeitura cuidar das necessidades mais imediatas da cidade”, rebate o presidente do Legislativo municipal.

Os projetos de lei autorizativos são aqueles que propõem coisas que não são de competência do Legislativo, como as que poderiam gerar custos ao município, e funcionam como sugestão de obras e serviços que poderiam ser instituídos pela prefeitura. Na prática, não têm efeito, porque não são obrigatórios, como acontece em outras formas de lei. O chefe do Legislativo municipal nega que esses projetos sirvam apenas para engordar a quantidade de produções da Casa de Leis. “Não são da competência dos vereadores, mas a gente não pode deixar de ser indutor dessas ideias, que podem se tornar realidade, caso exista vontade política e dinheiro no caixa do município”, explica Mário.

Mário César disse ontem que projetos discutidos na Casa vão ao encontro dos anseios da população 
(Foto: Divulgação)

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