O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode fazer uma visita à Corumbá nos próximos dias. A informação ainda não é oficial e tão pouco consta alguma programação na agenda do líder político, uma vez que por questões de segurança os eventos públicos e compromissos são divulgados pela assessoria no prazo de 24 horas antes.
Pessoas ligadas ao presidente em Mato Grosso do Sul acreditam que ele virá no dia 31 deste mês acompanhar, in loco, os trabalhos de combate aos incêndios florestais no Pantanal que ocorrem desde o final de abril e não tem previsão para acabar, visto a grande estiagem e o tempo ainda seco somado a previsão de calor pelo menos até o final de setembro, sem possibilidades de chuvas.
Na agenda, a expectativa é que Lula também anuncie investimentos na área da educação e lance obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Apesar do momento eleitoral, não estão previstos atos de apoio político, como participação em comícios ou encontros com filiados petistas.
Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indicam que são 3.284 focos de calor registrados em Mato Grosso do Sul, aumento de 19,4% em relação a 2020, quando o bioma passou por incêndios devastaram e atingiram 28% do território. A área queimada este ano há chega a 606.975 hectares, aumento de 106,5% em relação a 2020.
O Governo Federal já destinou recursos e enviou aeronaves e brigadistas para força-tarefa com o Governo do Estado. Ao todo 832 profissionais do Governo Federal estão atuando nos combates aos incêndios: 420 das Forças Armadas (Operação Pantanal II), 311 do Ibama e ICMBio, 71 da Força Nacional de Segurança Pública, e 30 do DNIT, PF e Defesa Civil.
Desde que a operação contra o fogo começou, já estiveram no Estado as ministras do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que foram até Corumbá para monitorar a investida.
Caso a agenda seja cumprida, essa será a segunda vez neste ano e no atual mandato que Lula visitará o estado. A última foi em abril, em um frigorífico de Campo Grande, quando ele participou do lançamento da exportação de carne à China.
