Preso ao desembarcar de um avião carregado de drogas na segunda-feira (16) em um aeroporto clandestino entre Penápolis e Araçatuba, no Estado de São Paulo, o piloto de 33 anos foi apontado pelas autoridades como sendo chefe de uma organização especializada no transporte aéreo de entorpecentes.
Com ele, foram apreendidos 435 quilos de pasta base de cocaína, avaliada em R$ 13 milhões. Outra pessoa, de 45 anos, também foi presa no flagrante como comparsa dele. O sujeito ocupava a aeronave como passageiro. Uma terceira pessoa que aguardava a dupla em um veículo no local conseguiu fugir, a pé.
Ainda segundo a polícia, o piloto já havia feito outras viagens com carregamento de drogas, inclusive, teria pousado em aeroclubes de Bonito e Aquidauana. Ele foi identificado como sendo especialista em voo para o transporte de drogas. A cocaína apreendida tinha como marca desenhos de castelos.
Procurado até pela Interpol, ocupava uma aeronave que caiu em maio deste ano no Rio Tarauacá, na região do Tarauacá/Envira, interior do Acre. Em 2018, o grupo chefiado por ele foi preso no aeroporto de Carauari, no Amazonas, com quase meia tonelada de cocaína em um avião bimotor. Quatro pessoas foram presas, menos ele.
Desde então, era considerado foragido até que, em 2019, foi preso na cidade de Prado, no sul da Bahia, em uma casa alugada. Na época, a polícia descobriu que estava há um mês e tinha pagado o aluguel adiantado por mais três meses. Apesar disso, estava solto nos últimos meses e continuando atuante no tráfico.