A Justiça mandou prender o professor de jiu-jitsu, de 32 anos, acusado de estuprar uma adolescente de 14 anos, crime registrado no mês de outubro do ano passado, na cidade de Itaporã, a 234 quilômetros de Campo Grande. O ainda jovem professor, teria engravidado a menina e incentivou que ela abortasse. A menor vítima do crime acabou morrendo no dia 11 de janeiro deste ano.
O mandado de prisão preventiva foi expedido no dia 27 de fevereiro. Nesta segunda-feira (3), o professor foi localizado na galeria que leva o nome dele, no centro de Itaporã. Ele ficará atrás das grades por tempo indeterminado.
O crime – A mãe da menina procurou a delegacia na tarde de 30 de outubro de 2024 e contou que a jovem estava sofrendo abuso sexual entre os meses de agosto e setembro do mesmo ano.
A responsável pela adolescente explicou que ambos já se conheciam e que começaram um relacionamento na véspera de aniversário da adolescente, “[…] onde se beijaram e tiveram relações sexuais”.
Gravado ‘conselho’ para aborto

A mãe, então, buscou a polícia após ver a troca de mensagens entre a filha e o professor. Em uma das conversas, o suspeito supostamente teria entregue abortivos para a adolescente. “Coloca quatro comprimidos na boca e deixa por meia hora, mas toma na sua casa. Você vai passar mal, mas é normal. Fica de pernas para cima, igual os exercícios de hoje no jiu-jitsu. Se não fizer certo, vai ficar grávida”, discorre.
Em outro trecho, a jovem reclama da medicação e explica que cuspiu as cápsulas. “Vomitei dentro da privada”.
O suspeito pergunta quantas doses ainda estão na caixa e orienta que o medicamento seja introduzido no órgão genital da adolescente. “Não joga fora, são R$ 1 mil em remédios. Coloca quatro [cápsulas] na vagina e empurra lá no fundo”.