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segunda-feira, 30 de dezembro, 2024
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PRF prende padrasto do menino que está em coma na Santa Casa em possível caso de maus-tratos

Foi preso nessa terça-feira (30) o padrasto de um menino de dois anos e cinco meses que está internado na Santa Casa de Campo Grande em coma por conta de maus-tratos. A captura do sujeito, que não teve a identidade confirmada, foi promovida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Conforme a ocorrência, uma equipe atuava na fiscalização da rodovia federal BR-262, em Terenos, quando avistou um homem caminhando pelo acostamento.

Ao realizar a abordagem, o suspeito demonstrou nervosismo e alegou que não possuía documentos pessoais, sendo que passou vários dados falsos aos agentes.

Diante dos fatos, ele foi encaminhado à Polícia Civil em Terenos para verificação, onde foi identificado como sendo o padrasto do menino internado em um caso de maus-tratos. 

Diante das informações, o homem foi detido e encaminhado à sede da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), em Campo Grande.

Ele presta depoimento nesse momento à investigação do caso e novas informações devem ser repassadas até o final do dia. Ontem (29), a mãe da criança também foi ouvida.

O menino está em coma e perdeu os reflexos. A Santa Casa informou via assessoria que foi aberto um protocolo de investigação de possível morte cerebral, mas o resultado foi inconclusivo.

O caso

O caso veio a tona na última terça-feira (23), depois que a equipe médica da Santa Casa atendeu a vítima. Na ocasião, a mãe alegou que o menino tinha caído de um degrau na casa em que residem enquanto brincava com a irmã de quatro anos.

Entretanto, a pediatra responsável pelo atendimento acusou que as lesões não eram compatíveis com a dinâmica relatada pela mãe e a polícia foi acionada para investigar o caso de maus-tratos.

O menino está internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) com diagnóstico de traumatismo craniano e em coma. Segundo as informações, a jovem não teria ido mais visitar o filho desde o dia 24, quando o caso começou a ser investigado.

Testemunhas disseram que localizaram a jovem em frente a sede do Conselho Tutelar do bairro Aero Rancho e que ela própria pediu ajuda para se entregar às autoridades. Ainda de maneira não oficial, há provas de que a criança sofria maus-tratos.

O depoimento da jovem acontece na sede da Delegacia Especializada na Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), responsável pelo caso. Uma coletiva de imprensa está sendo aguardada para dar mais esclarecimentos.

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