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Protesto contra Dilma surgiu de brincadeira e já tem 4,2 mil adesões

31/01/2015 12h30

Protesto contra Dilma surgiu de brincadeira e já tem 4,2 mil adesões

A presidente vai estar em Campo Grande na próxima 3ª para inauguração da Casa da Mulher

Campo Grande News

O protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que vai estar em Campo Grande na terça-feira (3), surgiu de uma brincadeira entre amigos e ganhou proporções maiores. A quatro dias do evento, 4,2 mil pessoas já confirmaram presença na manifestação contra o aumento de impostos.

“No dia em que a Dilma anunciou o aumento dos impostos eu e uns amigos estávamos comentando quando um deles virou e falou: ‘duvido você criar um evento no Facebook’”, relembrou o organizador do movimento, Vinícius Siqueira. Segundo ele, em poucas horas já havia confirmação de 500 pessoas e no dia seguinte passava dos 1,5 mil adeptos.

Depois disso, Vinícius conta que começaram a aparecer pessoas de diferentes lugares dando apoio ao movimento. “Teve um cara de Três Lagoas que me pediu o número da minha conta e depositou R$ 300 para eu fazer o que quiser”, disse.

Para o dia de visita da Dilma, o movimento terá um trio elétrico e o organizador ainda tenta uma surpresa. “Vamos nos concentrar às 8h no Círculo Militar e com trio elétrico vamos até onde tiver barreira”, afirmou.

Com o nome “Chega de Impostos”, o organizador enfatizou que a ideia é criar um assunto suprapartidário que possa unir a população na luta por um bem comum. “A questão tributária é suprapartidária porque todos sofrem as consequências, independente de quem votou na Dilma ou no Aécio (Neves)”, explicou Vinícius.

Além do movimento, Vinícius disse que vão tentar entregar para a presidente um projeto que reduz os impostos no País até chegar ao nível considerado justo. “Vamos entregar o projeto que reduz 1% de imposto ao ano até chegar a 25%. Hoje pagamos 41% de impostos sobre o que recebemos”, pontuou.

Dilma vai estar em Campo Grande na terça-feira para a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, o primeiro local destinado a mulheres vítimas de violência doméstica que vai oferecer abrigo e assistência psicossocial e jurídica.

Vinícius Siqueira quer expandir movimento para restante do País (Foto: Marcelo Calazans)

Organizadores de movimento foram às ruas para ganhar mais adeptos (Foto: Marcelo Calazans)

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