16/08/2015 13h30
Roberto Higa conta a história de Corumbá nos 50 anos em exposição no 12º Festival América do Sul Pantanal
Notícias MS
fotojornalismo no antigo Estado de Mato Grosso, e em 1972, após a divisão do Estado, também realizou a primeira exposição de fotografia de recém-criado Estado de Mato Grosso do Sul.
Neste ano, Higa volta a participar do Festival América do Sul Pantanal, que está em sua 12ª edição e acontece de 20 à 22 de agosto, em Corumbá. Ele irá realizar a exposição fotográfica “Corumbá, sua História e sua Gente”, que promete contar a história do município nos últimos 50 anos. “É a oportunidade de mostrar a história da cidade nesses últimos 50 anos, sua gente, o seu desenvolvimento, enfim, toda a história de Corumbá através da fotografia”, destacou Roberto Higa.
Na entrevista abaixo, ele conta com foram suas participações no festival e fala um pouco sobre a cultura de Mato Grosso do Sul, e o incentivo que o Governo do Estado tem dado para fomentar o setor no Estado.
Subsecretaria de Comunicação: Quantos Festivais América do Sul Pantanal você já participou?
Roberto Higa: Eu participei de duas edições, inclusive a primeira, quando fiz uma exposição com a Conceição dos Bugres. Depois, eu participei de uma outra edição, onde eu fui homenageado com o prêmio Mérito Cultural. Agora, vou para a minha 3ª edição de Festival, com mais uma exposição de fotografia.
Subsecom: O que mais marcou você em todas essas participações no Festival?
RH: Na verdade eu prefiro falar daquilo que vai me marcar, que é a oportunidade de fazer um grande intercâmbio com artistas de várias outras nacionalidades. Essa oportunidade de diálogo com os outros artistas é muito importante, e claro, a valorização dos artistas regionais.
stivais como esse valorizam a cultura e os artistas regionais?
RH: É muito importante sim. O Governo está valorizando os artistas regionais, possibilitando a chegada de novos nomes para a cultura, e não estou falando só de fotografia não, é na dança, teatro, música, enfim, em todas as áreas da cultura. Pra mim, não adianta pegar um artista reconhecido nacionalmente, pagar caro por ele, se ele não vai deixar um legado cultural para o povo. Isso, só o artista regional consegue fazer.
Subsecom: Você acredita que essa é uma oportunidade de promover novos talentos da cultura regional?
RH: Sim, claro que sim. Com esse Festival vários artistas vão aparecer, e logo serão reconhecidos pelo grande público. Não falta espaço falta incentivo, e eu vejo o Festival América do Sul como um incentivo para os novos artistas. Se você manter uma grande de apresentações com artistas da terra, certamente haverá retorno de público.
Subsecom: Então, pra você o Festival é oportunidade de valorização dos artistas?
RH: Claro. Das suas obras, do seu trabalho. Esse é o caminho que o Festival deve seguir. Possibilitar o surgimento de novos talentos da cultura local. Vou te falar uma coisa, a família do artista é a própria terra.
Subsecom: Então você gostou desse novo formato do Festival América do Sul Pantanal?
RH: Sim, gostei sim. Se o Governo continuar olhando, incentivando o artista da terra, novos talentos vão aparecer e certamente vão render frutos para o próprio Estado.
Subsecom: Para finalizar, fale um pouco sobre a Exposição “Corumbá, sua história e sua gente”, que acontece nessa 16ª edição do Festival.
RH: “Esse é um projeto antigo, onde eu vou mostras a história de Corumbá nos últimos 50 anos. São retratos da cidade, da sua gente, dos pontos turísticos, de políticos da época, dos ribeirinhos, dos pescadores, enfim, de toda a transformação que a cidade passou nesses últimos 50 anos. E quem for de Corumbá e visitar a exposição, poderá se ver nas imagens ou encontrar um amigo, um parente. É uma ótima oportunidade de prestigiar o povo de Corumbá de uma maneira geral.
Fotos: Chico Ribeiro
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