Partida será disputada no Estádio Parque dos Príncipes, em Paris, às 11 horas (horário de MS)
A Seleção Brasileira Feminina enfrenta o Japão neste domingo (28), às 17 horas (11 horas em MS), no Estádio Parque dos Príncipes, em Paris, em busca da classificação antecipada às quartas de final das Olimpíadas. A vaga estará garantida em caso de vitória da Amarelinha, que chegaria aos 6 pontos, pois venceu a Nigéria na estreia por 1 a 0, pelo Grupo C.
O torneio reúne 12 equipes divididas em três grupos. Avançam para a próxima fase as duas seleções mais bem pontuadas de cada chave, além das duas melhores terceiras colocadas. No Grupo A, com punição disciplinar aplicada ao Canadá, que agora tem 3 pontos negativos, não há possibilidade de o terceiro colocado alcançar seis pontos.
O jogo no centenário estádio parisiense estará lotado, segundo os Organizadores das Olimpíadas e poderá marcar um dado histórico – caso seja escalada, Marta completará 200 partidas pela Seleção.
O técnico Arthur Elias só anunciará a formação da equipe uma hora antes do jogo. Ele ressaltou que o Japão é um adversário muito difícil por ter várias virtudes.
“A gente conhece bem a seleção japonesa, as estratégias táticas do nosso adversário, que possui muitas variações e uma dinâmica de jogo com muita movimentação, muita sincronia. Trabalhamos bastante em Teresópolis (RJ) para essa partida e aproveitamos o treino deste sábado (27) para fazer alguns ajustes”, disse.
Ele não acredita que o Japão fugirá às suas características por ter perdido na estreia (Espanha 2 a 1) e parta para o ataque de forma mais incisiva, a fim de tentar se recuperar na competição.
Com grande atuação na vitória contra a Nigéria, a atacante Gabi Portilho também enalteceu a seleção japonesa e reforçou o discurso de Arthur Elias de que o Brasil está preparado para o novo desafio.
“Elas são rápidas, de muito toque de bola. Tudo que fazem é bem sincronizado. Mas sabemos como se deve entrar nesse jogo, muito concentradas.”
Para Gabi Portilho, o peso da estreia, com a ansiedade pelo primeiro jogo para a maioria das atletas, já ficou para trás. “A gente soube controlar bem. Foi diferente pra mim, estrear numa olimpíada, tivemos alguns erros de passe, decisões precipitadas, mas isso já passou, agora a gente está mais do que pronta para jogar contra o Japão e quem vier.”