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Sem campos para treinar na capital, Operário fará atividades em Terenos

21/06/2015 09h00

Sem campos para treinar na capital, Operário fará atividades em Terenos

G1/MS

Entra ano, sai ano, e as dificuldades continuam as mesmas. Sem campos para treinar em Campo Grande, o Operário planeja realizar suas atividades de preparação para a Série B estadual em Terenos, a 30 km da capital. Essa é a previsão realista do presidente do Galo, Estevão Petrallas, já que segundo ele o clube não consegue viabilizar outros campos mais próximos.

  • Essa é a dificuldade de sempre, vivemos situação semelhante no ano passado. Não é um problema exclusivo do Operário, nosso futebol está combalido como um todo. Mas não é isso que faz com que a gente recue. Nossa única missão este ano é subir à Série A estadual – disse o dirigente.

Se já não bastasse a escassez de campos com medidas oficiais na capital sul-mato-grossense, o Operário ainda tem de dividir espaço com outros dois clubes da segundona: Portuguesa e Campo Grande, ambos do Grupo B. Por esse motivo, Petrallas defende que haja uma articulação entre clubes e federação no sentido de liberar o estádio Morenão, em desuso depois que o Ministério Público Estadual apontou uma série de problemas estruturais na arena. Uma reunião foi feita em maio entre a federação e a promotoria, mas até agora o Morenão não está liberado.

  • Terei de mandar os treinamentos em Terenos, mas ainda luto para que seja em Campo Grande. Entendo que o Morenão é a principal casa do futebol sul-mato-grossense. Operário e Comercial tiveram seu auge naquele estádio. Se o problema é a marquise, então que se libere só a arquibancada descoberta – sustenta Petrallas.

O estádio Morenão, inaugurado em 1971, não recebe jogos oficiais há um ano e dois meses por conta de uma recomendação do Ministério Público Estadual. A última partida foi a final do estadual de 2014, entre Cene e Águia Negra. Os problemas estruturais apontados pelo órgão são antigos e conhecidos: reparos na manta impermeabilizante da área coberta, ferragens expostas, corrimãos quebrados, pias sem sifão, entre outros. Elementos que, no entendimento da promotoria, colocam em risco a segurança dos torcedores.

Estádio Morenão, em Campo Grande (Foto: Hélder Rafael)

Estevão Petrallas, presidente do Galo(Foto: Hélder Rafael)

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