A semana começa com temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul, com máximas acima dos 30ºC na maior parte do estado. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou os 79 municípios em alerta amarelo, classificado como perigo potencial de chuvas intensas, entre 20 e 30 milímetros por hora, e ventos de até 60 km/h.
Em Campo Grande, a manhã iniciou com céu claro e 23ºC, e a expectativa é que a temperatura atinja os 30ºC ao longo do dia, com possibilidade de chuvas rápidas em alguns momentos. De terça a quinta-feira, as máximas também devem girar em torno dos 30ºC, enquanto na sexta-feira a previsão é de uma leve queda para 28ºC.
Na região pantaneira, os termômetros devem registrar 34ºC em Porto Murtinho, 33ºC em Aquidauana, e 31ºC em Corumbá e Coxim. Já no sul do estado, as máximas previstas são de 30ºC em Ponta Porã e 32ºC em Dourados.
Outras localidades também devem enfrentar calor nesta segunda-feira, com máximas de 28ºC em Chapadão do Sul, 29ºC em Rio Verde de Mato Grosso, 31ºC em Paranaíba e Nova Alvorada do Sul, 32ºC em Três Lagoas, Água Clara, Nova Andradina, Ivinhema e Naviraí, e 33ºC em Bonito e Maracaju.
A previsão indica uma semana de calor, com variações de temperatura e chuvas rápidas em diversas regiões do estado.
Nova estação
O verão, que iniciou no último sábado (21), promete ser marcado por calor intenso, forte “mormaço” e chuvas de curta duração, típicas da estação, conforme o prognóstico do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec). A estação segue até 20 de março e deve superar as médias históricas de temperatura, com ondas de calor especialmente intensas nos períodos sem nuvens e chuvas.
As chuvas, apesar de ocorrerem, serão rápidas e irregulares, o que pode dificultar a recuperação das condições hídricas no estado e gerar preocupações no setor agropecuário. Mesmo com precipitações dentro da média histórica nos próximos meses, o Cemtec alerta que isso não será suficiente para resolver o cenário de seca que afeta a região central do Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul.
A incerteza nas previsões climáticas está ligada ao fenômeno La Niña, que resfria as águas do Oceano Pacífico e altera o padrão das chuvas, tornando o clima mais imprevisível e afetando a regularidade das precipitações no estado.