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sábado, 21 de dezembro, 2024
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“Serei um vice leal que vai ajudar Eduardo Riedel a ser o melhor governador de MS”, afirma Barbosinha

José Carlos Barbosa, mais conhecido como Barbosinha, assumiu uma grande missão na sua carreira política, que é ser vice-governador do Estado. Ele disse que será leal, trabalhador e determinado a ajudar Eduardo Riedel a ser o melhor governador da história de Mato Grosso do Sul. Para isto vai usar toda sua experiência adquirida como gestor e político.

Ele destacou que o objetivo é cumprir o plano de Governo preparado por Riedel, que busca ter uma gestão inclusiva, verde, próspera e digital. Com metas bem definidas entre elas a geração de empregos, qualificação profissional, uso de ferramentas tecnológicas, conclusão da regionalização da saúde e ampliação das escolas em tempo integral.

Barbosinha é advogado e mestre em Direito Constitucional. Foi o prefeito mais jovem da história do Estado com apenas 23 anos. Sua experiência chegou ao serviço público como diretor-presidente da Sanesul e secretário estadual de Segurança Pública. Como parlamentar esteve por dois mandatos na Assembleia Legislativa, antes de assumir o cargo de vice-governador do Estado.

Confira a entrevista:

Como encara esse desafio de ser vice-governador e como está sendo construída essa sua parceira com o governador Eduardo Riedel?

Com imensa responsabilidade, mas com uma vontade enorme de trabalhar e ajudar Eduardo Riedel a ser o melhor governador da história do Mato Grosso do Sul. São estes os propósitos que nos motivam a trabalhar e a servir a população do nosso Estado.

Nos seus discursos sempre faz questão de lembrar que veio de família humilde, que suas origens são simples. Como essa vivência e essa experiência apuraram seu olhar para trabalhar em favor dos mais necessitados?

Origem humilde e simples. Quando conto minha história para meninos e meninas, eu quero que eles se sintam inspirados a acreditar que por intermédio da educação e do trabalho eles possam seguir a mesma trajetória. Me sinto uma pessoa privilegiada, me formei advogado muito jovem, depois fui professor, prefeito aos 23 anos, até hoje o mais jovem a ocupar este posto em Mato Grosso do Sul. Deus me deu a oportunidade de ocupar lugares especiais como a Sanesul, levando água de qualidade, tratando esgoto, com mais de R$ 1 bilhão de investimento. Também fui secretário de Justiça e Segurança Pública, fazendo com o governador Reinaldo (Azambuja) o programa ‘MS Mais Seguro’, que mudou o perfil da segurança no Estado, com equipamentos, armamentos e munições, assim como na promoção de nossos policiais e agentes de segurança, dando uma dinâmica que produziu resultados extraordinários, sendo o primeiro Estado em apreensão de drogas, o que mais elucida homicídios, e um dos (estados) mais seguros da nação para se viver.

Este trabalho nos possibilitou ser deputado estadual, ocupando espaços importantes na Assembleia Legislativa, como líder do Governo, podendo apresentar mais de 69 projetos de lei, mais de mil indicações, assim como emendas parlamentares que ajudaram a vida de pessoas na educação, saúde e outros setores.

Outro ponto que ressalta a sua história de vida é que a educação foi crucial para te proporcionar experiências que o trouxeram até aqui, hoje vice-governador. Como o Governo pode proporcionar essa mesma experiência para um menino ou uma menina que pretende dar um futuro melhor a sua família?

O governador tem falado muito em educação em tempo integral, na modernização das nossas escolas, na utilização de ferramentas tecnológicas colocando a serviço do aprendizado, junto com isto a valorização do profissional da educação, assim como sua qualificação constante. Neste somatório de esforços teremos uma educação de qualidade, que é o único caminho para podemos criar uma geração de pessoas capazes, e assim gerarmos empregos e renda. Um menino que tem a oportunidade de estudar ele resgata a si e toda sua família. Acredito que esta meta da educação vai ser realizada ao longo destes quatro anos.

Foi deputado por dois mandatos. Como vai atuar na interlocução das pautas e projetos que o Governo do Estado terá que aprovar na Assembleia Legislativa? Vai desempenhar esse papel junto com a Casa Civil e a Segov na administração?

Ocupar o cargo de deputado estadual e líder do Governo na Assembleia nos trouxe um aprendizado intenso. Este diálogo entre o Poder Executivo e Legislativo trouxe excelentes resultados nos últimos oito anos e o Eduardo Riedel conviveu como secretário de Governo neste período, participando intensivamente desta interlocução. Não tenho dúvida que ele será um grande interlocutor e vai dialogar muito bem com os deputados. Como vice-governador vou auxiliar para que este diálogo seja cada vez mais fecundo e profundo. Fazendo assim uma boa política pública na saúde, educação, geração de empregos e desenvolvimento do Estado.

Como será a sua integração com prefeitos e vereadores nessa gestão para fortalecer o municipalismo, que tem sido um modelo assertivo para Mato Grosso do Sul e tem garantido investimentos nos 79 municípios?

O (Eduardo) Riedel falou ao longo da campanha e nós repetimos que queremos um Estado progressista, da prosperidade, inclusivo, verde e digital. Só podemos fazer isto com a extensão do municipalismo, porque as pessoas vivem nas cidades. O diálogo com os prefeitos, moradores e lideranças é que vai nos dar as necessidades dos municípios, até porque vivemos em um Estado grande, com diferenças de prioridades nas cidades e regiões, não apenas nas obras, mas também no que o Riedel chama de ‘Municipalismo 2.0”, que é nos serviços, como saúde e educação. Nós faríamos contratos de gestão com os municípios, onde eles têm carências, como saúde básica. O Estado vai aportar recursos, mas vai contratualizar com os prefeitos tarefas e responsabilidades que eles precisam cumprir. Este diálogo é muito importante para evoluirmos e progredirmos no municipalismo.

Na campanha falou-se em levar infraestrutura, asfalto, saneamento para os 79 municípios. É um gestor com grande experiência em saneamento. Como vai atuar pela universalização do esgotamento sanitário no Mato Grosso do Sul?

Nosso plano de Governo é embasado nos 17 objetivos sustentáveis preconizado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Quando falamos em um Estado verde, nós queremos do ponto de vista ambiental um estado correto, na preservação dos nossos biomas, como Mata Atlântica, Cerrado e no nosso patrimônio da humanidade que é o Pantanal. Ter serviços ambientais não apenas no esgoto, mas da água tratada, coleta de resíduos sólidos e das drenagens. Temos um espaço muito grande para poder realizar estes investimentos. Mato Grosso do Sul foi o primeiro estado a assinar a COP26, para ter carbono neutro até 2030. Também firmamos uma parceria público-privada que tem a intenção de universalizar em 10 anos o tratamento de esgoto no nosso Estado. Assim como fortalecer com os consórcios (ambientais). Neste somatório de esforços teremos um Estado ambientalmente referência para nossa federação. Estamos no caminho certo.

Na Segurança Pública conviveu de perto, como secretário, com a realidade de todas as forças de segurança. Muito já foi feito com o programa que gerenciou por lá, o MS Mais Seguro. Agora, quais as prioridades para melhorar este segmento e dar mais segurança à população?

Segurança pública é uma área emblemática e vejo que Eduardo Riedel teve uma participação fundamental junto com o ex-governador Reinaldo (Azambuja) para ver os recursos na área não como gastos, mas sim como investimentos. O empreendedor quando quer trazer seu negócio para um dos estados da federação, a primeira coisa que ele avalia é a segurança. Quando olha Mato Grosso do Sul como um dos estados mais seguros, mesmo sendo vizinhos de países como Paraguai e Bolívia, que têm sérios problemas com tráfico de drogas, quando ele olha estes indicadores se sente animado para trazer seu negócio para cá, assim como o cidadão que deseja segurança e uma qualidade de vida melhor. Mato Grosso do Sul possui todos estes indicadores, sendo uma referência na área, que precisa continuar recebendo investimentos estruturais e tecnológicos.

O social, o olhar de um Governo atento às pessoas, com certeza será uma das marcas do atual Governo. Como vai ajudar a incluir as pessoas com deficiência ainda mais na administração?

Estas pautas precisam estar incluídas nas políticas públicas do Governo em todas as áreas, como saúde, educação, segurança pública, infraestrutura. Por onde eu passei procurei me dedicar a esta pauta do terceiro setor, que é a causa da deficiência. Procurar oportunizar estas pessoas, com boas condições de trabalho. Por exemplo, na Sanesul fomos precursores nas contratações de pessoas com síndrome de down. Como deputado estadual contribuímos não apenas na alocação de recursos para o setor, mas com projetos de lei que possibilitam a inclusão, como as sessões de cinema voltadas para crianças com autismo, assim como meia-entrada em espetáculos para autistas. Trabalhar a inclusão é um caminho para construirmos uma sociedade mais justa, mais humanos e fraterna. Isto é bem definido pelo nosso governador.

Acompanhou de perto a construção do Plano de Governo e também o Governo de Transição. Quais são os pontos essenciais deste trabalho construído até aqui para Mato Grosso do Sul dar um salto no desenvolvimento?

Aquilo que foi preconizado na campanha como a conclusão do processo de regionalização da saúde, a educação em período integral. Hoje temos de 342 escolas da rede estadual, 132 com este sistema. A meta é chegar ao fim do governo com 70% neste modelo, assim como a utilização da tecnologia, a implantação da infovia digital, e aproveitar todos estes recursos para recuperar o que foi perdido na educação durante a pandemia. Meninos e meninas que não tinham acesso à tecnologia. Ainda queremos qualificação profissional, geração de empregos, para oportunizar o resgate das pessoas. Os programas sociais, por exemplo, são importantes, mas devem ter períodos transitórios, e depois serem libertadores, para que estas pessoas possam ter empregos, qualificação profissional, e assim através do trabalho possam prover a sua renda, ajudando no desenvolvimento do Estado e do País.

Qual o grande legado o senhor quer deixar para o Mato Grosso do Sul como vice-governador?

Um vice-governador leal, trabalhador, que quer ajudar o Eduardo Riedel a ser o melhor governador do Mato Grosso do Sul. Onde a gente passa devemos preparar a terra, jogar a boa semente, quando se faz isto produzimos bons frutos. Não tenho dúvida que serei aquele que estará ao lado do governador ajudando a arar a terra bruta, e ao final deste mandato podermos colher os frutos de um grande trabalho. O Riedel pode ter a absoluta certeza que ele terá um vice determinado em ajudá-lo a cumprir esta missão que Deus nos delegou. Temos este compromisso de atuarmos juntos com toda equipe do Governo para trabalharmos em sintonia, conectados, dialogando, porque todas as áreas estão interligadas uma a outra. Trazendo todas as comunidades para participar deste processo, para que Mato Grosso do Sul continue na sua trajetória de paz, desenvolvimento, de um povo extremamente acolhedor e de um Estado extraordinário.

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