Até o dia 11 deste mês, Mato Grosso do Sul já contabilizava seis mortes provocadas pela SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e 108 casos confirmados pela Secretaria do Estado de Saúde (SES), conforme boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (21) – veja na íntegra logo mais abaixo.
Campo Grande lidera o ranking de cidades com mais casos confirmados, somando 49 ao todo e duas mortes. Ponta Porã é a segunda colocada, com sete registros e também dois óbitos neste início de ano. Ivinhema e Aral Moreira também já contabilizaram uma vítima fatal cada.
Com relação aos pacientes diagnosticados com a Síndrome Respiratória, o boletim detalha que a maioria são idosos, de 60 aos 79 anos (33 casos), e crianças, de 0 a 09 anos (34 casos). Além disso, 15 pessoas com mais de 80 anos já contraíram o vírus, sendo ainda que dos seis óbitos, dois eram desta faixa-etária.
A doença
A síndrome respiratória aguda grave, conhecida pela sigla SRAG, é uma condição em que uma infecção respiratória gera grande dificuldade de respirar e lesões nos alvéolos (sacos de ar nos pulmões onde ocorrem as trocas gasosas). Geralmente é acompanhada de pneumonia.
Geralmente é resultado de uma infecção viral, como gripe ou covid-19. O problema também pode ser consequência de doenças bacterianas ou fúngicas que afetam a respiração. É marcada por dificuldade para respirar, sensação de peso no peito e lábios arroxeados.
O principal método de prevenção da SRAG é a vacinação contra doenças que podem levar a esse quadro, como a gripe e a covid-19. Também deve ser evitado o contato próximo com pessoas com infecções respiratórias. Entre os tratamentos, há a possibilidade de suplementação de oxigênio, com diferentes equipamentos, além de fisioterapia respiratória.