Seleção brasileira busca a vitória sobre as bicampeãs mundiais para chegar novamente à semifinal
Terceira colocada no último Mundial Sub-20 Feminino, há dois anos, a seleção brasileira tentará neste domingo (15), às 15h30, em Medellin, chegar novamente à semifinal da competição. Para isso, terá de passar por uma rival com tradição no torneio, a Coreia do Norte, bicampeã em 2006 e 2016.
O Brasil soma quatro vitórias na competição. Fez 17 gols e levou um. A equipe asiática também venceu seus quatro jogos, marcou 22 gols e sofreu quatro.
Até o momento, ambas são donas das melhores campanhas do Mundial em disputa na Colômbia. Por isso, a expectativa é de um grande jogo no Estádio Atanasio Girardot, local em que o Brasil venceu duas partidas na primeira fase: 9 a 0 em Fiji e 3 a 0 sobre a França.
Em caso de empate, o jogo vai para a prorrogação. Persistindo a igualdade, haverá cobranças de pênaltis.
O Brasil aposta num time consistente, equilibrado em todos os setores e que conta com um ataque forte e decisivo. Nos últimos dias, os estudos da comissão técnica sobre as características da Coreia do Norte se intensificaram. As asiáticas têm bastante disciplina tática e costumam sobressair também pelo aspecto físico.
Com as informações sobre a Coreia do Norte na ponta da língua, a técnica Rosana Augusto conduziu o treino da Seleção Brasileira na tarde desse sábado (14), em Medellin, explorando pontos em que as adversárias demonstraram algumas falhas em seus jogos recentes. Mas, claro, deu prioridade ao potencial de sua equipe para tentar montar uma estratégia que leve o Brasil a se classificar para a fase semifinal.
O horário do jogo, 15h30, em Medellin, é outra questão que mereceu uma análise mais detalhada da comissão técnica da Seleção. A equipe, nas outras quatro partidas, atuou mais para o fim da tarde e até de noite. Isso muda a dinâmica de treinos e demais atividades que compõem a agenda das atletas. A probabilidade é que no início do jogo a temperatura esteja em torno de 30 graus.
Para a goleira Rillary, a partida vai valer como uma final e é com esse espírito que a Seleção Brasileira entrará em campo.
“A gente sabe que a Coreia do Norte é uma seleção muito forte, que tem peças muito boas. Mas, assim como elas, nós também treinamos e estamos trabalhando para essa partida. Cada jogo desse Mundial é como se fosse uma final, nesse sentido não vai ser diferente do que vinha sendo. Pode ter certeza que vamos com tudo”, disse.
“Já vimos alguns jogos delas, analisamos muito, e treinamos em cima disso. Posso dizer que estamos preparadas”, concluiu Rillary, uma das goleiras menos vazadas da competição e que se saiu bem em todos os jogos do Brasil no Mundial.
