Gestores e servidores municipais que atuam na gestão de resíduos sólidos participam nesta sexta-feira (22) da oficina – “Estratégias para Elaboração e Revisão de Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos”. O evento promovido pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, realizado em parceria com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL) e a Prefeitura de Miranda, tem como foco capacitar os participantes para a elaboração e revisão dos Planos Municipais de Gestão de Resíduos e na implementação de boas práticas na gestão municipal.
A iniciativa faz parte do Programa de Treinamento sobre Estratégias Municipais de Gestão Integrada de Resíduos, promovido pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA) em parceria com a Agência de Proteção Ambiental da Suécia (SEPA). Comprometido em difundir os conhecimentos e essas práticas eficazes, o TCE-MS por meio da Escola Superior de Controle Externo (Escoex), assumiu a responsabilidade de capacitar os municípios.
A oficina conta com especialistas da área, como o servidor do TCE-MS, Ruhan Charles da Silva Lima, engenheiro sanitarista e ambiental que participou do programa da ABREMA/SEPA; a profissional de engenharia e arquitetura do IMASUL, Luciene Deová de Souza, e da engenheira ambiental da Prefeitura de Miranda, Priscila Alonso.
“Hoje é a consolidação do programa que participamos e que começou ano passado com três workshops, um em São Paulo, outro em Florianópolis, e o último em Estocolmo, na Suécia. Estamos aqui apresentando as principais ferramentas, as principais ferramentas e estratégias para que os servidores tenham diretrizes claras em como elaborar ou revisar o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos (PMGIRS)”, explica Ruhan Lima.
Para a engenheira ambiental da Prefeitura de Miranda, “um diagnóstico bem feito, com a participação da comunidade, dos líderes, das pessoas que são representativas, dos grupos, é importante com a participação de todos nesse processo, todos têm que integrar o processo de gerenciamento, não só os prefeitos e prefeitas, não só o município, mas toda a comunidade, toda a população”.
Luciene Deová, representante do Imasul alerta que cada município, “precisa ter o seu plano de gestão de resíduos, visto que o documento é importante para a obtenção de recursos federais voltados a gestão de resíduos sólidos. O diagnóstico atual vai pontuar quais são os tipos de resíduos e detectar quais os problemas existentes para que se faça uma melhora nessa gestão”.