O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou que vai destruir 195 mil urnas eletrônicas fora de uso, em um processo que abrangeu todo o território nacional e inclui os equipamentos do modelo UE2009. As urnas, após cerca de dez anos de uso ou aproximadamente seis eleições, são descartadas de maneira ecológica e recicladas, reafirmando a preocupação da Justiça Eleitoral com a preservação do meio ambiente.
Durante o processo, as urnas e seus suprimentos são recolhidos e enviados para um desmonte, onde os materiais são separados conforme seu tipo: metal, plástico, placas leves e pesadas (que podem conter metais nobres ou não), borracha e outros componentes. Após o desmonte, os materiais são descaracterizados, ou seja, moídos ou quebrados em partes pequenas, para que possam ser reciclados de maneira adequada.
De acordo com o TSE, pelo menos 95% do material gerado, incluindo baterias, plásticos e metais, será enviado para reciclagem, com o resíduo restante sendo encaminhado para aterros certificados. Atualmente, o índice de reciclagem das urnas é de 98%. A empresa responsável pelo processo de reciclagem deve comprovar que os materiais foram efetivamente reaproveitados de forma ambientalmente correta, garantindo tanto a segurança do processo eleitoral quanto o cumprimento das normas ambientais.
Essa iniciativa reflete o compromisso do TSE com a sustentabilidade e a gestão responsável dos recursos utilizados nas eleições brasileiras.
