O Enfoque MS noticiou mais cedo que uma 2ª fase da Operação Turn Off, iniciada em novembro de 2023, teve CG com novas prisões em operação que derrubou secretários adjuntos do governo do MS , Mas, até então, não havia identificação dos presos, que agora, se divulgou a volta à prisão dos empresários e irmãos, Sergio Duarte Coutinho e Lucas Coutinho, nesta segunda fase da operação, realizada nesta quinta-feira (6), pelo MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Segundo o MPE via Gaeco, as novas prisões foram necessárias porque em total afronta e reiteração criminosa, os empresários continuaram a praticar novos crimes, principalmente o de lavagem de dinheiro, sendo identificada a atual ocultação de bens obtidos ilicitamente em valores que ultrapassam R$ 10 milhões.
Acusados de integrar esquema milionário de desvios de recursos públicos nas secretarias estaduais de Saúde e Educação, dois empresários foram presos na 2ª Turn Off, deflagrada na manhã de hoje, pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção). Agora, eles são investigados por ocultar mais de R$ 10 milhões supostamente desviados dos cofres públicos.
Conforme o Ministério Público Estadual, com autorização da Justiça, a nova fase da operação cumpriu os dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão contra as esposas e empresas dos envolvidos. O MP pontuou que, por fatos anteriores, os imrãos presos, já são réus e foram denunciados por fraudes e desvio de dinheiro em diversas compras públicas.
Primeira fase e prisões
Lucas e Sérgio foram presos na primeira fase da Operação Turn Off. No entanto, o desembargador Emerson Cafure, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, concedeu habeas corpus aos empresários e revogou a prisão preventiva.
Na primeira fase da operação, em novembro do ano passado, oito pessoas foram presas. Entre eles, Édio Castro, adjunto da Secretaria de Educação; Thiago Mishima, Andrea Cristina Souza Lima; Victor Leite de Andrade; Paulo Henrique Muleta Andrade; Simone Ramirez, Sergio Duarte Coutinho Junior, Lucas Coutinho.
O então secretário adjunto na Casa Civil, Flávio Brito, foi exonerado do cargo após a operação.
Novos crimes
Conforme o MPE, apontou a investigação que Livres, eles retomaram a prática criminosa. “O desdobramento das investigações, conduzidas pelas Promotorias de Justiça com o apoio do GECOC, identificou a continuidade da prática de crimes”, informou o MPE.
A investigação é conduzida pelos promotores Adriano Lobo Viana de Resende, da 29ª Promotoria do Patrimônio Público e coordenador do GECOC, e Humberto Lapa Ferri, da 31ª Promotoria do Patrimônio Público.
“Por fatos anteriores, os alvos das prisões preventivas são réus e foram denunciados por fraudes e desvio de dinheiro em diversas compras públicas”, enfatizaram, sobre a continuidade da prática criminosa apesar de terem sido denunciados em várias ações por corrupção e improbidade administrativa.
“Naquele momento, os mesmos alvos foram presos preventivamente. Pouco depois, a prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares, com vistas, inclusive, a inibir novas práticas delitivas”, informaram os promotores.
“Entretanto, em total afronta e reiteração criminosa, continuaram a praticar novos crimes, principalmente o de lavagem de dinheiro, sendo identificada a atual ocultação de bens obtidos ilicitamente em valores que ultrapassam 10 milhões de reais, revelando a necessidade das medidas desta 2ª fase da Operação Turn Off”, destacaram.
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