A Unidade Móvel da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) está atendendo a região sul do estado para analisar as características dos grãos, assegurando que atendam às normas de segurança alimentar e contribuam para aumentar a lucratividade das propriedades rurais.
Nesta semana, os técnicos da Aprosoja/MS visitam os municípios de Itaporã, Dourados e Caarapó para coletar e avaliar os grãos da safra 2024/2025. As amostras são coletadas diretamente no campo e classificadas na Unidade Móvel da associação.
A análise técnica dos grãos de soja e milho é realizada em todas as regiões do estado, sendo oferecida tanto para associados quanto para não associados. O serviço é conduzido por técnicos especializados durante o acompanhamento da safra.
Por meio do processo de classificação, os técnicos avaliam critérios como padronização, nível de impurezas, umidade e outras características, com base nas normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura.
“Os itens analisados incluem o total de impurezas e materiais estranhos, grãos avariados (ardidos, queimados, mofados, fermentados, danificados, germinados, chochos e imaturos), além de grãos esverdeados, partidos, quebrados e amassados”, explica Dany Corrêa, coordenador de campo da Aprosoja/MS.
Em 2024, a Aprosoja/MS realizou a coleta de amostras para classificação de grãos de soja e milho em todas as regiões do estado. O serviço é oferecido gratuitamente, e os interessados podem solicitá-lo diretamente por meio da associação.
Classificação de Grãos
A qualidade dos grãos é essencial para a comercialização e o processamento, impactando diretamente o valor do produto. Apesar dos avanços tecnológicos na agricultura brasileira, perdas qualitativas e quantitativas ainda ocorrem durante o pós-colheita, muitas vezes devido à exposição dos grãos a fatores externos, como temperatura, umidade, insetos e produtos químicos.
A aparência dos grãos também é um fator determinante na comercialização. No caso da soja, mudanças na coloração durante o armazenamento podem ser causadas por fatores biológicos, como calor e umidade, resultando em grãos conhecidos como “ardidos”.
O processo de pós-colheita apresenta variações nos percentuais de tolerância entre compradores e produtores. No entanto, essa etapa é essencial para garantir a padronização e a comercialização segura, promovendo transparência nas negociações.
Para apoiar os produtores e associados, a Aprosoja/MS passou a oferecer uma segunda classificação dos grãos, realizada por técnicos especializados, promovendo maior segurança e confiança nas operações comerciais.