Com o auxilio de um helicóptero e 11 viaturas terrestres, o 10º Batalhão da Polícia Militar de Campo Grande realiza desde às 16 horas desta sexta-feira (18) uma grande operação na sua área de atuação, que engloba os bairros da região urbana do Anhanduizinho, a fim de intensificar a presença policial e garantir mais tranquilidade para a população local.
Chamada de Operação Saturação, a iniciativa é desenvolvida através do setor de comando operacional da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, que identifica as localidades de maior vulnerabilidade e com o maior indíce de criminalidade registrados e, a partir disso, traça a estratégia visando combater todos os tipos de delitos.
De acordo com o comandante do 10º BPM, tenente-coronel Anderson Padilha, a ação de hoje mobilizou cerca de 30 policiais militares. “Estamos fazendo o patrulhamento do perímetro, intensificando as abordagens, verificando os locais que possuem imóveis abandonados para dar uma presença maior da Polícia Militar para a comunidade”, comentou, por telefone.
De acordo com ele, existem muitos comércios de materiais recicláveis na região, onde também há a presença do traficante. “Esse usuário acaba catando latinhas, por vezes furtando fios de energia para retirar o cobre ou ainda pegando ilegalmente tampas de bueiro para vender nesses locais e comprar a droga. Algumas são empresas de fachada, cuja finalidade é a venda da droga”.
O tenente-coronel ainda pontuou que constantemente são realizadas operações na Capital, algumas com o auxilio do helicópero que acaba tendo uma visão muito maior e melhor pelo alto, passando as informações para a equipe terrestre poder fazer as abordagens e combater o crime.
Ao falar específicamente sobre o trabalho do 10º BPM, o comandante lembrou que o seu batalhão tem destaque dentro de Mato Grosso do Sul por ser o que mais cumpre mandados judiciais e isso ocorre graças as abordagens que são realizadas todos os dias.
“Peço a população que colabore com o trabalho da Polícia Militar e que busque denunciar as situações através dos canais de comunicação anônimos, como o 181, para que possamos verificar e promover ações como essa em prol da segurança pública”, destacou Padilha.