Com o início das aulas na rede pública marcado para fevereiro, os pais já enfrentam os tradicionais gastos com material escolar. Para ajudar na escolha dos itens, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) divulgou orientações importantes para garantir a segurança e a qualidade dos produtos.
“O consumidor deve verificar se os materiais possuem o selo do Inmetro, se são apropriados para a faixa etária da criança e se estão sendo adquiridos em estabelecimentos formais. Isso ajuda a evitar riscos à saúde e à segurança das crianças”, afirmou Márcio André, presidente do instituto.
Dicas do Inmetro para a compra de materiais escolares
- Verifique o selo do Inmetro: Produtos certificados têm o selo diretamente no item ou em sua embalagem, indicando que passaram por testes de segurança e qualidade.
- Atenção aos produtos vendidos a granel: Para itens como lápis, canetas e borrachas, confira se a embalagem expositora contém o selo do Inmetro.
- Prefira o comércio formal: Produtos comprados em estabelecimentos regulamentados garantem as condições mínimas de segurança e procedência.
- Peça a nota fiscal: Esse documento é fundamental para comprovar a compra e facilita eventuais trocas ou reclamações.
Alta nos preços
O material escolar está mais caro neste ano, com aumentos estimados entre 5% e 9% em relação a 2024, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares. A inflação e o dólar elevado foram os principais fatores que impactaram os custos.
Diante desse cenário, o Procon recomenda a pesquisa de preços e a organização de grupos de pais para compras coletivas, que podem reduzir os gastos. Além disso, reaproveitar materiais de anos anteriores é uma forma de economizar.
Com planejamento e atenção às recomendações do Inmetro, é possível garantir segurança para as crianças e evitar prejuízos no bolso.